Estas são as ocasiões em que não deve discutir com o seu parceiro

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Numa relação amorosa, as discussões são perfeitamente normais. Afinal, são sempre duas personalidades e gostos totalmente diferentes. No entanto, apesar de serem situações comuns, devem ser pontuais e controladas.

Uma discussão mais intensa pode gerar outro tipo de conflitos que arrisca afetar gravemente o relacionamento, chegando mesmo a poder acabar com ele.

Mas se as discussões devem ser controladas e pontuais, também existem sítios e momentos onde não as deve mesmo ter. Sabemos que discutir em locais públicos é considerado falta de educação, não só por se estar a desrespeitar o outro em frente a outras pessoas, mas também por estar a incomodar terceiros.

Quando e onde não deve mesmo discutir

Segundo o livro Casamentologia. A ciência e a arte de permanecer juntos, da autoria de Belinda Luscombe, publicado pela editora Chá das Cinco, o facto de discutir quando tem sono vai fazer com que não tenha consciência de tudo o que está a dizer. É preferível o casal ir dormir chateado do que estar a discutir sem saberem o que se está a dizer. “Faça o favor de ir para a cama zangado desde que ambos consigam descansar”, refere a autora.

Um dos outros momentos em que não deve discutir é quando tem fome. Belinda Luscombe explica que, em determinado momento, perguntou ao presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, de que forma Sheryl Sandberg, atual chefe operacional do Facebook, “mudara o modo como as coisas eram feitas no gigante das redes sociais”.

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“Todos passaram a andar com menos fome”, respondeu. “Ela certificava-se de que todos os participantes das reuniões estavam alimentados”, contou a autora, acrescentando que não deve tentar “resolver os problemas quando estiver com fome”.

Uma outra altura em que é desaconselhável entrar numa discussão é enquanto está a conduzir. Não só porque o seu cérebro vai estar com atenção a outro assunto que não a estrada – o que pode causar algum acidente -, mas também porque “não consegue perceber qual é o efeito que as suas palavras estão a ter e nem consegue receber todas as informações sobre o que a outra pessoa está realmente a sentir”.

Quando está a conduzir, está a olhar em frente e não nos olhos da pessoa com quem está a ter uma discussão. Segundo Belinda Luscombe, “a amígdala, que é o centro do medo no cérebro, dispara mais rapidamente quando um rosto está de lado”, por esta razão, uma pessoa está mais preparada para uma ameaça quando está de lado para alguém do que quando está frente a frente”.

Tal como acontece na condução, quando discute por mensagens ou por chamada, acontece algo idêntico. Afinal, não está a olhar para a pessoa com quem está a discutir. Está apenas a ouvi-la ou a ler o que ela escreve. Por esta razão, discutir via telemóvel também é altamente desaconselhável.

Por fim, evite discutir em frente a crianças, a não ser que a discussão não seja traumatizante e esteja a seguir as regras “atacando o problema e não o ser humano”, tal como diz a autora.