Estes são os anos que as mães levam a mais para refazer a vida amorosa

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[Fotografia: pexels/Elina Fairytale]

O estudo é francês e vem traçar uma estimativa sobre o tempo que as mulheres e homens levam a refazer as suas vidas em casal em contexto de monoparentalidade. E as respostas não são difíceis de adivinhar: as mulheres levam, em média, 6,1 anos a refazer a vida amorosa. Já eles precisam de 4,1 anos.

Quem o diz é o Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Económicos (INSEE) francês, no estudo intitulado Quanto tempo duram as situações de monoparentalidade? Uma estimativa francesa e que pode ser consultado, no original, aqui.

Por cá, em Portugal, sabemos que a reconstrução de uma vida não chega à mesma velocidade para mulheres e homens. O número de casais novos após separações aumenta nos Censos 2021, mas há mais portuguesas divorciadas do que portugueses.

Os núcleos familiares reconstituídos (núcleos em que existe pelo menos um filho não comum ao casal) aumentaram de 2011 para 2021 em 2,3 pontos percentuais. “Em 2021, os núcleos familiares reconstituídos era de 124 mil 717”, representando quase um décimo do total dos núcleos familiares de casais com filhos.

Mas se se verifica que o divórcio não mata o amor, a reconstrução de uma vida não chega à mesma velocidade para mulheres e homens. Elas continuam mais divorciadas do que eles, embora a diferença entre 2011 e 2021 tenha diminuído entre géneros. Em 2021, os Censos reportam a existência de 8,9% das mulheres divorciadas (484.361) face a 7,0% (345 866) dos homens, o que compara com 8,0% e 5,6% em 2011, respetivamente.