Facebook pode vir a mudar de nome. Decisão confirmada no fim do mês

Facebook Google Twitter TikTok combate abuso de género mulher
[Fotografia: Unsplash/TIm Mossholder]

A rede social Facebook, de Mark Zuckerberg, pode vir a mudar de nome na próxima semana. A informação foi revelada ao site norte-americano de tecnologia The Verge, por uma fonte interna da empresa, que aponta a data de 28 de outubro para a revelação, aquando da conferência annual Connect. O mesmo elemento admite ainda que a alteração pode vir a ser conhecida mais cedo, já na próxima semana.

Segundo o mesmo funcionário, a razão que estará subjacente à decisão prende-se com o interesse de a plataforma poder ser vista mais além do que apenas uma rede social e com os riscos que tem acarretado. Inúmeros media internacionais, entre eles o jornal britânico, The Guardian, têm estado a tentar confirmar a informação veiculada, mas sem êxito até ao momento. Fonte oficial do Facebook não comenta a notícia que dá conta de uma eventual alteração.

Ora, os objetivos passarão por transformar a empresa detentora de outras apps como Whatsapp e Instagram como uma empresa de metaverso, um espaço virtual no qual os utilizadores podem interagir com um ambiente gerado por computador e em interação com outros.

Um projeto sobre o qual, o próprio Zuckerberg, já tinha falado em julho último ao referido site The Verge. “Nos próximos anos, faremos a transição de pessoas que nos veem principalmente como uma empresa de social media para uma empresa metaversa”, declarou o CEO da empresa que conta atualmente com mais de 10 mil trabalhadores. “O metaverso vai ser o grande foco, e acho que vai ser uma grande componente na próxima fase de evolução da internet após a internet móvel”, acrescentou o empresário na referida entrevista.

Neste momento, o Facebook debate-se com denúncias feitas por uma ex-funcionária e especialista no tratamento de dados que aponta o gigante tecnológico de prejudicar crianças e alimentar a polarização dos discurso nos Estados Unidos da América. Aspetos que a empresa reconheceria existirem, mas nos quais não estava a mexer devido aos lucros.

As revelações e acusações foram feitas pela ex-funcionária Frances Haugen, que entregou documentação comprometedora da empresa ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, tendo depois dado a cara no programa das CBS – já emitido em Portugal, na SIC Notícias – 60 minutes, tendo ainda testemunhado no Congresso sobre esta matéria delicada.