“Gorda de mais”. Influencer brasileira acusa Qatar Airways de a fazer pagar por dois lugares

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[Fotografia; Instagram/ Juliana Nehme]

A influenciadora brasileira Juliana Nehme, de 38 anos e que viajava do Líbano para o Brasil na terça-feira, 22 de novembro, pela Qatar Airways, afirmou ter sido vítima de “gordofobia”. Nas redes sociais, a modelo plus size natural de São Paulo revelou que lhe terá sido exigido o pagamento de dois lugares em vez de um devido ao seu peso. A companhia área reagiu e afirmou que um dos acompanhantes teria documentação em falta.

 

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A modelo plus size usou as redes sociais para fazer a denúncia, tendo feito vários vídeos a documentar o episódio. Alegou que a empresa não a deixava entrar no avião enquanto não comprasse o bilhete em classe executiva, que custava cerca de três mil euros. Em alternativa apresentada, e segundo relata a própria, foi a de pagar por mais um lugar na classe económica, que custa mil euros. Segundo os órgãos de comunicação brasileiros, ela evelou ainda que, por não ter embarcado com a mãe, irmão e sobrinho na terça-feira (22), teria que pagar uma multa por não ter feito a viagem.

 

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Segundo avançam os media brasileiros, a Qatar Airways reagiu e afirmou que trata todos os passageiros com respeito e dignidade. “De acordo com as práticas da indústria e de forma semelhante à maioria das companhias aéreas, qualquer pessoa que impossibilite o espaço de um outro passageiro e não consiga prender o cinto de segurança ou baixar os apoios de braço pode ser solicitada a comprar um assento adicional tanto como uma precaução de segurança quanto para o conforto de todos os passageiros”.

Numa nota divulgada na quinta-feira, 24 de novembro, a companhia área, avança o site da Globo, confirmou que a passageira foi realocada e vincou que um dos acompanhantes de Juliana não teria apresentado documentação necessária para poder entrar no Brasil, evocando os testes PCR e contra a covid-19.

Segundo o mesmo órgão de comunicação social, a empresa cita as regras da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária brasileira) e segundo a qual brasileiros e estrangeiros devem apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid ou comprovativo de realização de teste do antigenio ou RT-PCR, com resultado negativo ou não detectável para Covid-19, realizado um dia antes do embarque.