Guiné-Bissau: mulheres a caminho da política e da tomada de decisão

desigualdade
Desigualdade [Fotografia: Shutterstock]

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, promulgou esta segunda feira, 3 de dezembro, a lei da paridade, que visa aumentar a participação das mulheres guineenses na política e nas esferas de tomada de decisão. Segundo a nota informativa enviada à imprensa da Presidência da Guiné-Bissau, a lei obriga a uma representação mínima de 36% de mulheres na lista de cargos eletivos, valores apresentados num território no qual as mulheres representam 55% dos cerca de 1,7 milhões de habitantes.

“A presente lei aplica-se às listas apresentadas pelos partidos políticos às eleições legislativas e autárquicas e tem como finalidade a observação de uma maior igualdade de oportunidades na esfera de decisão, promovendo a paridade entre homem e mulher“, refere a mesma nota.

O parlamento guineense aprovou em novembro na especialidade e na globalidade a lei das quotas, mas os deputados deixaram cair o princípio da alternância, que previa que os partidos políticos apresentassem listas para eleições com candidatos alternados entre homens e mulheres.

Imagem de destaque: Shutterstock

Mulheres guineenses querem 40% de deputadas na próxima legislatura

“Prefiro um sistema que permita denunciar casos de assédio agora e não apenas 30 anos depois, como no #MeToo”