Investigações por adultério fazem crescer procura de detetives em Portugal

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[Fotografia: Pexels/Jorge Fakhouri Filho]

Quase 2/3 das contratações de detetives privados em Portugal são feitas para descobrir eventuais casos de traição e adultério. Da consulta de mais de 1200 pedidos na área da investigação privada e que foi levado a cabo pela plataforma de serviços Fixando, a procura subiu 41% só no ano passado, com já manifesta tendência de subida este ano, com previsões a apontarem para um acréscimo de 37%.

A maioria das pessoas que contrata estes serviços, com uma média de 22 euros por hora, são mulheres (60%). “É um padrão que se tem mantido nos últimos anos e que desafia a perceção tradicional de que a investigação privada é predominantemente procurada por homens”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

“O principal motivo para os portugueses recorrerem a detetives é a investigação de casos de adultério e traição, que representou 62% dos casos registados no ano passado e mantêm-se em alta, com 63% este ano, um padrão que sugere uma preocupação e desconfiança com a fidelidade nos relacionamentos, e que leva muitos a procurar ajuda profissional para esclarecer suspeitas”, refere a plataforma em comunicado enviado às redações.

De acordo com a mesma nota, seguem-se, na lista, contratações para “pedidos de vigilância (19%), a investigação de roubos ou outras atividades criminais (7%), verificação de antecedentes (4%), procura de ativos ocultos (4%) e investigação de casos relacionados com a custódia de crianças (3%)”.