São seis projetos, todos liderados por investigadoras portuguesas e vão receber mais de 11,5 milhões de euros de financiamento do Conselho Europeu de Investigação (CEI).
Alexandra Marques, da Universidade do Minho (projeto ECM_INK), Renata Basto, do Institut Curie em França (projeto CHOMONUMBER), Ana Rita Cruz Duarte, da Universidade do Minho (projeto Des.solve), Sara Magalhães, da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (projeto COMPCON), Susana Chuva de Sousa Lopes, da Academisch Ziekenhuis Leiden na Holanda (projeto OVO-GROWTH) e Sílvia Maeso, do Centro de Estudos Sociais (projeto POLITICS), são as beneficiárias que terão agora a possibilidade de desenvolver as suas inovações.
O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, assinalou com “especial agrado” a existência de “seis nomes portugueses, todas mulheres, na lista das bolsas de consolidação deste Conselho”.
“O CEI financia o trabalho de algumas das mentes mais brilhantes em termos de investigação de fronteira; pessoas cujas invenções podem dar origem a novas indústrias e novos mercados e que contribuem para o bem-estar do planeta”, explicou.
As bolsas do CEI destinam-se a investigadores de topo de qualquer nacionalidade, que residam na Europa ou que nela se pretendam instalar. Este ano, os beneficiários incluem investigadores de 39 nacionalidades diferentes. Todos os beneficiários conduzirão os seus trabalhos de investigação em instituições de acolhimento sediadas em 23 países da Europa, entre os quais Portugal.
Projetos nacionais escolhidos estão entre os 314 aos quais, este ano, foram atribuídos 605 milhões de euros em bolsas do CEI.
Desde o lançamento deste programa, em 2007, já foram financiados 69 projetos de instituições portuguesas num valor de 107 milhões de euros.