A 23 de fevereiro, na véspera dos primeiros bombardeamentos russos alargados à Ucrânia, ir ao supermercado e comprar bens essenciais custava, em média, 183,63 euros. Pouco mais de um mês depois, na quinta-feira passada, 31 de março, o valor tinha escalado por aos 193,63 (mais 5,44%).
Os dados são avançados pelo Jornal de Notícias, citando a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), e que compara este aumento, sendo três vezes maior do que a subida registada nos salários. Entre os produtos que mais dispararam, destaque para o óleo alimentar vegetal (que aumentou 59%), os cereais do pequeno-almoço (12%), a batata e o robalo (ambos com 8%) e o peru (7%).
Numa realidade em que não é descartada o papel da eventual especulação na subida de preços – veja-se a título de comparação os preços do óleo no Luxemburgo e os de Portugal, com o nosso caso a terem disparado de preço -, os responsáveis citados pelo JN admitem um cenário próximo ainda mais pesado para as carteiras. Leia a peça aqui.
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