Joana Duarte fala da meningite que pôs filha Mia “em risco de vida”

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Joana Duarte com a filha Mia [Fotografia: Joana Duarte/Instagram]

“Foi muito traumático. Disseram-me mesmo que ela [filha Mia, nascida em fevereiro] corria perigo de vida. Ia chorar para a casa de banho e sempre que vinham os médicos parecia que as notícias eram piores”. O desabafo, feito em lágrimas, parte da atriz e instrutora de ioga, Joana Duarte, de 36 anos, em conversa com Maria Botelho Moniz no programa da TVI, Goucha.

Durante a entrevista, a atriz contou sobre o susto e o medo que viveu no passado mês de março, um mês após o nascimento da bebé. “Só vou falar desta história aqui, porque acho que é importante para alertar outras mães. Especialmente, de primeira viagem. Com um mês, a Mia começou a ter febre e eu não sabia que é raro os bebés terem febre”, começou por contar.

Joana recordou que também chegou a ligar para o Serviço Nacional de Saúde e que, apesar das recomendações, dias depois o problema ainda persistia.

Em lágrimas, disse: “Fiquei três dias à espera e o pediatra disse: ‘Vem já às urgências!’. A Mia estava com uma septicemia gravíssima, um nível de infeção no sangue gravíssimo. Estava em risco de vida e ficou logo internada nos cuidados intensivos”.

“A bactéria que, supostamente, veio de uma infeção urinária, foi subindo e fazendo estragos. Chegou ao cérebro e fez meningite. Ela esteve um mês inteiro internada nos cuidados intensivos, com cateter para o coração, com punções lombares”, adiantou.

“Nesses momentos, rezas muito, a tudo. Os médicos foram incríveis, incansáveis. Tenho pena que muitas crianças não consigam ter as condições que a minha filha teve para estar bem, hoje em dia”, considerou. “E eu que sempre tive tanto medo da morte em geral, de perder os pais, de perder quem amo… que quando me disseram mesmo ‘ela corre perigo de vida’ eu acho que sem me aperceber criei um distanciamento. Foi muito estranho”.

“A minha filha, agora, se tiver febre, por mais que me digam para ficar três dias em casa, ela vai diretamente para o hospital no segundo a seguir”, concluiu.