A roupa interior está muito longe de ser apenas uma provocação para um outro interlocutor. Ela tem de representar, em primeiro lugar e acima de tudo, um momento de autoconfiança. Aliás, não faltam estudos que correlacionam a autoestima com a roupa interior, por isso é tempo de dar prioridade ao que gosta
Mais ou menos adepta da nova tendência de mostrar a lingerie na rua – há cada vez mais peças que respondem a esse novo desígnio da moda que vem desde 2022 e está a conquistar o lugar de destaque em 2023 -, a escolha da roupa interior deve, em primeiro lugar, ser um passo para a autoestima.
E mais do que procurar agradar a quem está consigo, e nada a pode travar de o fazer, a escolha e o uso de uma peça deve obedecer ao conforto e à imagem que quer ter de si própria. Tudo isto sabendo que uma bonita peça de lingerie, ainda que sob a roupa, é agente provocador e impulsionador de autoconfiança.
“Usar roupas íntimas ou conjuntos de lingerie de boa qualidade aumenta nossa confiança e autoestima, mesmo que ninguém veja”. Esta análise é feita pela psicóloga comportamental Carolyn Mair. A autora de The Psychology of Fashion e fundadora da plataforma Psychology.fashion lembra que a roupa “é escolhida para proteger das intempéries, para dar segurança ou marcar presença”. Como “segunda pele” que é, Mair vinca que, com as peças que escolhemos, “direcionamos a identidade social para um mundo externo”. Tal, prossegue a especialista, sucede com a roupa interior. “A nossa identidade pessoal é direcionada para como nos sentimos sobre nós mesmos”, afirmou ao site Huff Post.
À boleia do dia dos Namorados, que se celebra a 14 de fevereiro, o Delas.pt reuniu um conjunto de peças – algumas ainda em saldos – para poder celebrar o amor. Contudo, mais do que o fazer para os outros, há que apostar no que cada uma quer e valoriza.
Em múltiplas cores, formatos e ousadias, veja as opções mais comedidas ou mais radicais: