“Mantalize-se”… para as noites frescas da semana

Dizia-se antigamente, antes das aplicações nos telemóveis e das redes sociais que sabem tudo tão prontamente, que “o primeiro de agosto é o primeiro de inverno”. E, embora este anos o frio tenha vindo mais tarde, parece que sim, que daqui para a frente o tempo muda mesmo. Esta semana, começaram as chegar as noites mais frescas e todos pensamos na falta que, subitamente, fazia um casaquinho ou uma manta.

Para quem gosta de estar em casa, finalmente começou o bom tempo! Começou a época do chá, da almofada, do gato ao colo, da manta e das velas. Não será contínuo para já, mas este é o bom princípio imperdível. E não tem que correr para dentro de casa e fechar as janelas; pode até ser na varanda, aberta à risca alaranjada no horizonte sobre o azul já escuro das 21h00. Basta que caiba uma cadeira, do resto tratámos nós e trazemos-lhe a lista na galeria.


Porque gostamos tanto de falar do tempo?


As mantas de agora, desta meia estação que começa depois do sol se pôr, são distintas dos monstros peludos que usaremos lá mais para o meio do inverno.

Os exemplares para o verão são rasos, de trama e teia por vezes abertas quase como uma rede. As matérias-primas ideais para uma manta desta época são o linho e o algodão, que aquecem o suficiente para se estar confortavelmente ao relento, abafando quantidade que baste.

A velha e a eterna história da necessidade e do engenho

Um investimento com retorno será uma cadeira de costas altas. A origem do seu desenho perde-se na história, mas as primeiras serviram para proteger as costas de castelões e castelãs das correntes de ar dos castelos, quando as tapeçarias eram pouco para travar o vento que entrava pelas janelas sem vidraças, nem portadas.

As cadeiras que lhe propomos para a varanda de agora não são esses monólitos do passado, são, de longe, mais decorativas e gráceis, e têm altura de costas suficiente para se jogar um manta sobre elas, e ganhar automaticamente um corta-vento. Quando chegar a altura de fechar definitivamente a janela, a cadeira de costas altas brilhará igualmente dentro de casa.

Se ficar mesmo frio e tiver que fechar a janela, leve para dentro a manta, as velas e as lanternas e desligue a luz elétrica, que a casa vai aquecendo, tanto na temperatura como na simpatia da luz. Metade do conforto é visual, não há nada como as velas para oferecer aquela luz morna e aconchegante. A estação do conforto começa agora, nos dias do meio de agosto, os primeiros de inverno.