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Número de festivais aumentou em 2018. Foram mais 39

Percorra a galeria de imagens para consultar os conselhos do Guia de Segurança do Festivaleiro da APORFEST
1. Respeitar os postos de revista e os seus profissionais: as revistas do público e postos de controlo efetuados por elementos de segurança privada e entidades policiais à entrada de um festival têm como fim mantê-lo a si e aos seus amigos seguros no festival e quanto mais rígidas forem maior a fiabilidade dos mesmos
2. Cumprir as regras indicadas: trazer objetos proibidos, por lei, para o festival, como drogas, armas, objetos perigosos ou alvo de fácil arremesso e outros proibidos pelo próprio festival, causarão um impacto nas filas de entrada, provocando demoras desnecessárias na sua entrada e na de outros festivaleiros
3. Saber onde estamos: ao chegar ao festival é importante que tenha uma visão geral do seu recinto, verificando onde ficam os WC's, tenda de primeiros socorros, localização base dos elementos de segurança e verificação da planta do recinto e/ou plano de emergência ou fluxos de público indicados pela organização em caso de emergência
4. Manter-se em grupo: à partida estará acompanhado de amigos ou familiares e para que possa usufruir da melhor experiência em conjunto será importante e determinante o fator comunicação
5. Criar uma lista física de contactos telefónicos: muitas das pessoas perdem os seus telemóveis nos festivais ou a sua bateria gasta-se
6. Ser paciente: se está na fila para verificações de segurança, na fila para os Wc's, para se alimentar num dos espaços da zona de restauração ou o seu artista favorito ainda não entrou em palco, seja paciente e leve isso de forma positiva
7. Manter o controlo e consciência plena numa situação de pânico: em caso de situações de pânico, tente sair com segurança do local
8. Evitar situações de perigo e reporte tudo o que pareça suspeito: se encontrar alguém com comportamentos aditivos desadequados ou com indicações agressivas e suspeitas, mantenha a distância e reporte imediatamente aos elementos de segurança ou polícia
9. Não stressar: se alguma situação stressante surgir, algo que não estava planeado, tente manter a calma respirando pausadamente e estando perto dos seus amigos e familiares
10. Ser o principal protetor de si mesmo: esteja atento ao que o rodeia e aprenda a detetar os indicadores de uma situação potencialmente crítica

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Se, em 2018, teve a sensação de que houve festivais de música quase todos os dias, pode ficar descansada porque a sua intuição não a traiu. No ano passado, foram registados 311 certames desta natureza, mais 39 do que em 2017. E porque as contas importam: o valor médio dos bilhetes foi de 14 euros e dos passes de 35 euros.

É certo que a maioria deles foi de pequena dimensão e mobilizaram 2,7 milhões de espectadores, segundo a Aporfest – Associação Portuguesa de Festivais de Música. Das mais de três centenas, mais de metade ocorreu entre 15 de junho e 15 de setembro, refere a Aporfest no relatório anual “Festivais de Música em Portugal”, a que a Lusa teve acesso, que será apresentado na sexta-feira, em Lisboa, no âmbito do Talkfest – Fórum Internacional de Festivais de Música.

Rosalía e Erikah Badu no primeiro cartaz paritário dos festivais portugueses

Segundo a Aporfest, a maioria dos festivais portugueses “é ainda de pequena dimensão (com menos de 1.500 espectadores por dia), com a larga maioria a ser realizada por pessoas coletivas privadas sem fins lucrativos (associações, cooperativas, fundações) e entidades públicas”.

Os festivais de pequena dimensão representam 54,9% do total. Já os de grande dimensão (com mais de dez mil espectadores por dia) representam 12,9% e, os de média dimensão (entre 1.500 e dez mil espectadores por dia), 32,2%.

Lisboa e Porto são os principais palcos de festivais em Portugal

Em termos geográficos, o distrito de Lisboa foi o que acolheu o maior número de festivais (53), seguido do Porto (11), Braga, Leiria e Funchal (oito), Coimbra e Guimarães (Sete) e Évora (seis).

Pelos 311 festivais realizados no ano passado, passaram 2,7 milhões de espectadores. O Rock in Rio, o NOS Alive e MEO Sudoeste foram os que registaram maiores audiências: 280 mil espectadores em quatro dias, 165 mil em três dias e 147 mil em cinco dias, respetivamente. Estes três festivais estão entre os 82,1% com entrada paga. Os restantes têm entrada gratuita (16,3%) ou mista (1,6%).

Na galeria acima veja dicas de segurança a que deve prestar atenção nos festivais de verão.

2 em cada 3 atuações foram de artistas portugueses

Em relação aos cartazes, o relatório refere que 62,1% das atuações foram de artistas ou bandas portuguesas e 37,9% de artistas ou bandas internacionais. No ano passado, houve “apenas três cancelamentos” de festivais, “após o anúncio de datas ou lançamento de artistas para o alinhamento”.

Nos 311 festivais que se realizaram, “a ocorrência de incidentes graves foi praticamente nula”, o que, considera Aporfest, “valida e reforça os cuidados no planeamento e gestão de segurança adstritos aos festivais, nomeadamente os de recinto ao ar livre”.

No relatório da Aporfest, foram considerados festivais “em que o cerne da sua ação é exclusivamente a música ou a música é pelo menos dois terços da sua programação cultural”.

CB com Lusa

Imagem de destaque: Shutterstock

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