O que tem de mudar em casa e na rotina se tiver um idoso em casa

idoso

Ter um idoso ou em casa ou pessoas mais velhas que inspirem cuidados é a realidade de cada vez mais portugueses. Segundo dados da Pordata, um em cada cinco portugueses tem 65 anos e mais. E embora o envelhecimento ativo seja a realidade de muitos e até uma preocupação crescente, não é bem assim que sucede com todos.

Por isso, no Dia Internacional do Idoso, que se celebra a 1 de outubro, é tempo de prestar atenção aos detalhes e agir para que a segurança e o bem-estar dos mais velhos não esteja em causa, sobretudo quando podem estar em causa acidentes, quedas, incêndios, intoxicações e outras realidades.

Veja alguns dos cuidados a ter, alguns deixados em comunicado por uma empresa de segurança e que pretende alertar, neste dia evocativo, para esta realidade.

Contactos de emergência devem estar à mão: tecnologia simplificada, telemóveis com números pré-gravados e com contactos de emergência para eventualidades. Entre as ligações recomendadas estão a de familiares ou vizinho mais próximo, o 112, os bombeiros ou esquadra mais perto de casa

Retirar tapetes: a adaptação da casa a um idoso é essencial e tem, muitas vezes, custos. Porém, há gestos simples que diminuem, em muito, o risco. Um desses passos implica a remoção de todos os tapetes para evitar escorregões e quedas. Limpeza das áreas de todos os objetos não necessários, desimpedir bancadas para que o acesso a água ou alimentação e mesmo medicamentos seja mais simples

Arrumação precisa-se: para lá da retirada de todos os objetos a mais, as peças por arrumar podem ser verdadeiros perigos para a mobilidade de um idoso. Sapatos, roupa espalhada, mantas semi caídas para o chão são de evitar

Crianças em casa, brinquedos arrumados: Esta é uma das tarefas mais complicadas. Mas se na casa onde vive o idoso houver crianças, é mesmo imprescindível a arrumação dos brinquedos ou a definição precisa de um espaço para a brincadeira. Uma pequena peça de Lego pode ser um verdadeiro desastre

Proteger a casa de incêndios: Instalar um detetor de fumo ou monóxido de carbono, substituir os filtros do exaustor com frequência, certificar que os aquecedores estão distanciados de materiais facilmente inflamáveis, desligar todos os aparelhos eletrónicos antes de ir dormir ou não colocar demasiados cabos elétricos na mesma extensão são algumas medidas que ajudam a diminuir o risco de incêndio dentro das habitações, alerta a empresa Prosegur, em comunicado enviado às redações.

Cuidados durante as visitas: em contexto de pandemia: os mais velhos são agora, em plena pandemia provocada pelo Covid-19, doentes de risco e devem estar menos expostos a visitas e a quem vem do exterior. “Assim, é fundamental os familiares e amigos redobrarem os seus cuidados durante estes encontros, higienizando as mãos e o calçado com frequência, utilizando máscara e mantendo o distanciamento social adequado”, lê-se na mesma nota.