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Prostitutas estão a manter atividade com riscos acrescidos

[Fotografia: Istock]

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prostitutas que estão a manter a atividade, em tempo de pandemia por Covid-19 e sob Estado de Emergência. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira, 2 de abril, no Jornal de Leiria.

Ao semanário, a técnica Patrícia Quintanilha, da associação Novo Olhar II, traz à luz esta realidade, que está a ter lugar dentro de casa. A técnica acrescenta até que os comportamentos de risco estão acrescidos. “É um problema gravíssimo. Se continuam a trabalhar é porque existem clientes e para conseguirem clientes a oferta é sem preservativo”, alerta.

Recorde-se que há cerca de uma semana, tinha sido enviada uma carta aberta à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na qual eram pedidas “medidas extraordinárias de apoio”.

No documento redigido pelas associações Rede de Trabalho Sexual (RTS), A Coletiva e Grupo de Partilha D’a Vida alertava-se para o risco de esta “atividade informal não abrangida, por força da lei, pelas garantias e direitos laborais que assistem a qualquer trabalhador, a maioria dos seus profissionais” encontrar-se “na iminência de atingir um ponto crítico”.

Os subscritores alertavam para a possibilidade de, mediante a total falta de rendimentos, haver o risco de um regresso à atividade em plena pandemia. E perguntavam ao executivo que “mecanismos de proteção estavam previstos” ou que outras soluções estariam disponíveis para a ajuda a estas pessoas por parte da sociedade civil e as organizações de base comunitária para mitigar o impacto provocado pela situação de calamidade pública”.

De acordo com o mesmo jornal, os alertas chegam também de quem acompanha a prostituição de rua. Segundo a diretora-geral da InPulsar, Lisete Cordeiro, não tem havido requisição de preservativos, nem rastreio de doenças junto desta associação, cujos serviços estão suspensos devido à pandemia.

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Carla Bernardino