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Prowling. O novo tipo de relação tóxica que tem de conhecer e escapar

[Fotografia: Masha Raymers/Pexels]

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Em tradução literal, a prática amorosa define-se pelo acto de rondar. Ou seja, um dos elementos do casal exerce esse comportamento sobre o outro e acaba por estar sempre à espreita, conciliando esta hipervigilância com atitudes de desaparecimento súbito e inexplicável – emprestando características já conhecidas em ghosting (fantasma).

De acordo com a definição, o ‘prowler’ (vigilante, em tradução livre) varia o seu comportamento face ao outro recorrendo à perseguição e ao desaparecimento. Num primeiro momento, o agressor espia cada movimento do outro e, num segundo, termina um relacionamento subitamente sem qualquer explicação. Mais tarde, sem qualquer explicação, regressa à relação e age como se nada tivesse acontecido.

Ora, este terceiro momento, caso o regresso seja aceite, esta atitude irá funcionar como uma forma de manter o controlo sobre o outro, exercendo o seu poder por via das expectativas de que tal não se repetirá.

Neste tipo de comportamento ‘toca e foge’, o “elemento da relação brinca com as emoções do outro, levando a que o relacionamento rapidamente se torne doentio”, afirma o representante da plataforma de encontros de namoro Happn, Eugénie Legendre.