Aprenda a fazer a receita de batatas-doces recheadas de Lillian Barros

Percorra a galeria de imagens para ficar a conhecer algumas das dicas que Lillian Barros dá no livro para prevenir e combater problemas do dia a dia.

Azia: tenha sempre uma dose de amêndoas com pele torradas para ir comendo ao longo do dia ou quando a sintomatologia se torna mais acentuada.

Refluxo: coma várias vezes ao dia e evite longos períodos de jejum, refeições pesadas, ricas em gordura, líquidos ou alimentos fluidos antes de se deitar (como sopas, chás, infusões ou sumos).

Digestões difíceis: o ananás/abacaxi apresenta uma proteína proteolítica com função enzimática - a bromeleína - que, para além do seu papel anti-inflamatório, pode ajudar nas digestões mais difíceis.

Gases: a acumulação de gases, para além de distensão abdominal, pode causar grande desconforto e até dor. O consumo de infusão de funcho e erva-doce, dependendo da causa, pode ajudar bastante nestes casos.

Obstipação: a prisão de ventre é uma das queixas mais frequentes em consulta. Nestes casos, para além das recomendações genéricas de um aumento do consumo de fibra alimentar, correta hidratação e a prática regular de exercício físico, costumo recomendar algumas mezinhas matinais para ajudar a regular o trânsito intestinal.

Diarreia: evitar alimentos que possam acelerar o trânsito intestinal, e que muitas vezes coincidem com os recomendados para colmatar a obstipação.

Infeções urinárias recorrentes: em situações de infeções urinárias, especialmente quando são recorrentes, recomendo o consumo de bastante água e infusões preparadas com pés de cereja e barbas de milho.

Cálculos renais (pedras/areias nos rins): alguns sais que se encontram diluídos na urina, como o oxalato de cálcio, quando em excesso podem precipitar e originar pequenos cristais que podem evoluir para cálculos, sobretudo em pessoas com predisposição para a doença. Uma das recomendações para estes casos é evitar alimentos ricos em oxalatos, como é o caso do chocolate, chá preto, café, espinafres, beterraba, nozes, batata-doce, refrigerantes à base de cola, acelgas, saladas verdes cruas e figos.

Diabetes mellitus: o plano alimentar de um diabético deve incluir recomendações genéricas, para além de fazer refeições regulares ao longo do dia, que não devem ser espaçadas em mais de 3 horas.

Colesterol elevado: nos casos de colesterol elevado, mais do que eliminar alimentos, é importante valorizar aqueles que contribuam para a melhoria do perfil lipídico, com aumento do HDL (bom colesterol) e redução do LDL (mau colesterol).

Alterações da função da tiroide: para produzir hormonas tiroideias, a glândula tiroide precisa de iodo. Se por um lado alguns hipotiroidismos podem existir devido à carência de iodo, sendo importante o aumento do seu consumo, em casos de hipertiroidismo o consumo excessivo deste mineral pode ter efeitos nocivos, agravando a condição de saúde.

Hipertensão arterial: a tensão arterial pode ser reduzida com o aumento do consumo de alimentos ricos em potássio e a redução do consumo de sódio.

Doenças autoimunes: as doenças autoimunes são todo um mundo complexo. Existem inúmeras doenças autoimunes, umas mais comuns do que outras, todas elas tão diferentes que a abordagem deve ser sempre muito personalizada. Contudo, a utilização de alimentos com propriedades anti-inflamatórias como a curcuma, alimentos ricos em vitamina D e ómega 3 parece ter efeitos positivos na melhoria do estado inflamatório crónico comum a muitas destas doenças.

Cansaço extremo: existem alguns alimentos como o gengibre e a curcuma (frescos ou em pó), especiarias (como a pimenta, pimenta-de-caiena, açafrão, canela), chá verde, cacau, matcha e maca, que utilizo como forma de ajudar, em conjunto com uma alimentação variada e equilibrada, a melhorar os estados de energia em pessoas que referem queixas de cansaço extremo.

Excesso de ácio úrico/gota: o ácido úrico é uma substância produzida pelo fígado, como resultado da metabolização das purinas. Quando em excesso pode provocar gota (inflamação das articulações) ou cálculos renais de ácido úrico. Os alimentos ricos em purinas devem ser evitados, como é o caso das carnes jovens (frango, vitela, cabrito, leitão), caça, órgãos e vísceras (miolos, fígado, coração, rins) e peixes gordos (atum, sardinha, salmonete, cavala, anchova).