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Saiba por que França é o alvo preferido do Daesh

Percorra a galeria de imagens para ver algumas das fotografias que emocionaram o mundo após os diversos atentados em França. Fotografia de Stefan Wermuth/Reuters
Mulher acende uma vela em memória das vítimas do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo. Fotografia de Stephane Mahe/Reuters
Pessoas abraçam-se na rua, perto do Bataclan, após o ataque. Fotografia de Christian Hartmann/Reuters
Barack Obama e o Hollande prestam homenagem às vítimas do ataque ao Bataclan. Fotografia de Philippe Wojazer/Reuters
Pessoas abandonam o Stade de France após explosões. Fotografia de Gonzalo Fuentes/Reuters
Mulher desenha um coração no local do atentado em Nice. Fotografia de Pascal Rossignol/Reuters
Um peluche em homenagem às crianças que morreram na sequência do atentado em Nice. Fotografia de Pascal Rossignol/Reuters

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Os ataques do Daesh em França começaram a 7 de janeiro de 2015, quando os irmãos Said e Chérif Kouachi entraram na redação do jornal satírico Charlie Hebdo para espalhar o terror. Mataram 12 pessoas.

Seguiu-se um centro comunitário judaico, em Lyon, um comboio que ia de Amesterdão para Paris e um bombista-suicida que se fez explodir durante um assalto policial em Saint-Denis. Depois foi a chacina no Bataclan e o atentado junto ao Stade de France, que matou Manuel Colaço, um taxista português. Na quinta-feira, Mohamed Bouhelel, de 31 anos, atropelou a multidão que, em Nice, festejava o dia da Bastilha. Perderam-se 84 vidas.


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No entanto, tudo começou muito antes do ataque ao Charlie Hebdo, quando as minorias em França começaram a ser empurradas para os subúrbios das grandes cidades, promovendo o isolamento, a guetização e dificultando a integração social. Revoltados, os membros destas minorias são quem está mais vulnerável ao recrutamento do Daesh. Deixam-se aliciar pela Internet ou na própria comunidade onde estão inseridos.

A maioria dos membros do grupo radicalista têm nacionalidade francesa. O ódio ao país está bem patente numa mensagem que divulgaram há dois anos, pedindo morte aos infiéis e, principalmente, aos “franceses malévolos e nojentos”.

“Paris e França são o coração da filosofia ocidental. Isto é repugnante para estas pessoas. A Europa é repugnante para estas pessoas. E França é o epicentro”, explicou ao News.com.au Neil Fergus, membro da Intelligent Risks, uma organização australiana que estuda o terrorismo.