‘Swerving’. Fuja da nova forma tóxica e dolorosa de acabar uma relação

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[Fotografia: Katerina Holmes/ Pexels]

Primeiro chega o interesse assumido pelo parceiro, recheado de ações e comportamentos que indiciam a vontade de ter um relacionamento amoroso. Depois, subitamente e sem aviso, chega a quase indiferença, mas sem nunca cortar o contacto, mantendo o fogo lento, mas distante.

Ao contrário do ghosting, em que a outra pessoa simplesmente desaparece sem deixar rasto, o swerving traz incoerência, errância, frieza e distância nas atitudes, um descomprometimento súbito que se materializa em respostas que tardam em chegar ou desmarcação repentina de encontros que há muito estavam combinados.

Swerve significa, em tradução literal do inglês, desviar, e é esse comportamento que fica em evidência neste tipo de atitude marcada por alertas, mas que nunca são devidamente explicados ou justificados.

E se por um lado é aceitável que se interrompa um relacionamento que não mais se quer prolongar, é importante fazê-lo de forma honesta e franca sob pena de deixar marcas na autoestima de quem está verdadeiramente na relação.

Um comportamento desta natureza pode levar a confusão emocional, a quebras de autoimagem que podem deixar sequelas e até problemas de confiança no futuro e de uma nova relação.