Uma em cada duas mulheres tem dores menstruais regulares

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[Fotografia: Pexels/Polina Zimmerman]

“Uma em cada duas mulheres entre os 25 e os 50 anos tem dores menstruais regularmente, e uma em cada três queixa-se de fluxo menstrual abundante”. Esta é uma das conclusões do estudo realizado em agosto de 2022 pela Kantar Hoffman e que auscultou sete mil mulheres em sete países: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Suécia.

Nesta análise, que contemplou as respostas de cerca de mil portuguesas, “As mulheres consideram que os problemas relacionados com a menstruação são a segunda questão mais importante no campo da saúde da mulher”, seguida da segurança em torno da contraceção, refere o comunicado.

A mesma nota indica que três quartos das mulheres em idade fértil referem “pelo menos um sintoma que pode ser indicativo da presença de um mioma uterino”, porém, prossegue o documento, “apenas metade das inquiridas já ouviu falar neste diagnóstico”.

Para lá da menstruação, o nível de fiabilidade nos métodos contracetivos é a principal preocupação das mulheres no que diz respeito à saúde delas, conclui o inquérito feito com o apoio da Gedeon Richter.

“Os métodos anticoncecionais mais conhecidos e utilizados são os contracetivos orais (27%) e os preservativos (26%). O principal motivo para a utilização das pílulas consiste na questão de oferecerem uma proteção fiável e eficaz contra a gravidez, mas o facto de permitirem regular o ciclo menstrual é algo igualmente importante”, refere a mesma nota que indica que três em cada dez entrevistadas (31%) diz não utilizar qualquer método.