Viajantes podem “poupar entre 30 e 60%” com ofertas ‘last minute'”. Saiba as regras e truques

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[Fotografia: Pexels/ Asad Photo Maldives]

“Os portugueses procuram sempre últimos lugares, é um hábito já enraizado”. Quem o diz é Mariana Mateus, uma das fundadoras da agência Viagens e Baratas, em declarações à Delas.pt. Ainda que as viagens de última hora sejam a escolha de muitos portugueses, a oferta é sempre mais ampla para quem reserva atempadamente.

As propostas last minute podem compensar “mediante o destino e tipo de viagem”: “Quando falamos de last minute, viagens em que os preços estão mais em conta, falamos de lugares vazios no avião. Para as companhias aéreas é preferível vender e recuperar uma parte do valor”, explicam os fundadores da agência.

“Para viagens de longo curso, os voos last minute são mais raros, a não ser que seja Marrocos ou Caraíbas, uma vez que existe uma grande oferta de voos charter. (…) Dentro da Europa, [voos] última hora só mesmo no verão e, sobretudo, para destinos de praia como Palma de Maiorca, Tenerife ou Djerba…”.

Nestes casos, as viagens last minute podem significar uma poupança significativa. “Podemos estar a falar de poupar entre 30 a 60 por cento do valor, dependendo do destino e da disponibilidade de lugares”, referiu Mariana Mateus.

Mas nem sempre a opção ‘última hora’ é interessante para a carteira. “Tudo o que sejam cidades europeias, os voos last minute são muito mais caros”, avisa a responsável da agência de viagens.

Quais os destinos de eleição dos portugueses?

Para as férias, os portugueses optam por destinos paradisíacos: “Os citadinos nesta altura estão muito caros o que potencia a escolha de destinos mais especiais, com outras características e que perpetuam outro tipo de memórias”, referem Silvino Prata, Patrícia Damas e Mariana Mateus.

“Djerba, na Tunísia, Saïdia em Marrocos, Punta Cana, na República Dominicana, México, Cuba e Palma de Maiorca. Este é o nosso top seis”, acrescentam.

Quando questionados sobre a procura por agências de viagens, por parte dos portugueses, explicaram: “Sentimos que temos cada vez mais procura. (…) Muitos dos voos existentes no mercado não estão disponíveis para o consumidor final. Nós [agências] temos muitos produtos e contratações diretas com preços que nenhum cliente consegue ter, porque fechamos um conjunto de reservas ao ano, permitindo ter tarifas especiais”, justificaram os fundadores da agência.