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Violência doméstica: Ministério Público interrogou Carrilho sobre data trocada

Outubro de 2013: Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho separam-se. Fotografia de Nuno Pinto Fernandes / Global Imagens
Ainda antes do final desse mês, a apresentadora apresenta queixa por violência doméstica na polícia. Fotografia de Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens
Poucos dias depois, Carrilho afirma que Bárbara foi alvo de tentativa de violação por parte do marido da mãe. Na sequência destas declarações, Bárbara põe-lhe um processo por difamação
Setembro de 2014: o professor universitário dá entrada a um pedido pela guarda dos filhos e pede que seja feito um exame psiquiátrico a Bárbara Guimarães
Novembro de 2014: Bárbara Guimarães faz discurso contra violência doméstica nas Jornadas Nacionais Contra a Violência Doméstica e de Género, em Lisboa. Fotografia de Sara Matos / Global Imagens
Poucos dias depois, Carrilho acusa o Governo de denegrir a sua imagem ao convidar Bárbara Guimarães para dar voz à luta contra a violência doméstica nas Jornadas Nacionais Contra a Violência Doméstica e de Género
A deputada do PS Isabel Moreira criticou o ex-ministro e defendeu Bárbara Guimarães na luta contra a violência doméstica. Fotografia de Gerardo Santos
Janeiro de 2015: a maquilhadora Cristina Gomes é testemunha da apresentadora em tribunal, afirmando ter disfarçado hematomas de Bárbara Guimarães
Fevereiro de 2015: Alicia Teixeira Pinto, irmã de Bárbara Guimarães, acusa Carrilho de destabilizar a família
Ainda nesse mesmo mês, Carrilho faz uma avaliação psicológica, pedida por Bárbara Guimarães, no âmbito do processo de regulação do poder paternal dos filhos do ex-casal, Dinis e Carlota. Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens
Abril de 2015: o professor universitário é condenado por difamação. Tem de pagar uma indemnização de 25 mil euros e uma multa de 6400 euros por ter afirmado a três órgãos de comunicação social que a apresentadora tinha sido violada pelo ex-padrasto durante a adolescência. Fotografia de Gonçalo Villaverde
Janeiro de 2016: Filho mais velho de Bárbara Guimarães é ouvido em tribunal e demonstra vontade de viver com o pai. Fotografia de Steven Governo / Global Imagens
Fevereiro de 2016: Ministério Público pede afastamento de Joana Ferrer, a juíza do julgamento de Carrilho, por considerar que existe motivo "sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial". Fotografia de Steven Governo / Global Imagens
Alguns dias depois, a juíza pede para abandonar o processo, apesar de rejeitar a acusação de parcialidade. Fotografia de Paulo Jorge Magalhães
Março de 2016: Bárbara Guimarãs perde a guarda do filho, Dinis, depois de a criança ter fugido de casa
Abril de 2016: Tribunal da Relação de Lisboa decide manter a juíza Joana Ferrer no caso de Bárbara Guimarães e Carrilho. Fotografia de Paulo Jorge Magalhães
Setembro de 2016: Manuel Maria Carrilho é condenado por ameaça agravada por ameaçar amiga de Bárbara Guimarães. Antigo político teve de pagar 1500 euros de multa e 2500 euros de indemnização a uma amiga da apresentadora. Fotografia de Gustavo Bom / Global Imagens
Fevereiro de 2017: Carrilho ganha processo por agressão contra a cunhada, Alicia Pinto. Fotografia de Lionel Balteiro
Outubro de 2017: Bárbara Guimarães, alcoolizada, danifica vários carros no parque de estacionamento no hotel onde estava instalada, em Alcácer do Sal. Fotografia de Gonçalo Villaverde
Apresentadora não aparece no Tribunal de Grândola depois de ter sido notificada pela GNR. Fotografia de Álvaro Isidoro
Carrilho requer guarda imediata da filha depois de Bárbara Guimarães ter sido apanhada a conduzir sob efeito de álcool. Fotografia de Gerardo Santos
Outubro de 2017: Manuel Maria Carrilho condenado a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa pelos crimes de violência doméstica, ameaças, ofensas à integridade física e injúrias contra a ex-mulher, Bárbara Guimarães.Fotografia de Hernani Pereira

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Afinal, Bárbara não terá sido alegadamente agredida a 14 de setembro, mas a 14 de outubro de 2013. Ora, este detalhe sobre a troca de datas fez com que o Ministério Público (MP) interrogasse Manuel Maria Carrilho sobre um alegado episódio de violência doméstica e ameaça de morte à apresentadora da SIC em data não coincidente.

Ora, o acusador público acabou por interrogar o antigo ministro da Cultura socialista sobre factos ocorridos um dia em que afinal estaria com Bárbara num casamento em Viseu e não na residência do casal.

Segundo avança o jornal Público, trata-se de um erro grave e será agora a juíza Joana Ferrer a decidir se Manuel Maria Carrilho deverá voltar a ser inquirido, mas sobre a nova data alegada por Bárbara Guimarães.

Bárbara Guimarães em silêncio sobre peça e debate da TVI

Segundo, o referido diário adianta, o erro não terá sido da magistrada, mas antes de um requerimento elaborado pelo Ministério Público aquando do julgamento numa primeira fase. Foi nele – e naquela data trocada na qual a defesa de Bárbara não terá reparado – que se baseou depois o recurso do processo para a instância superior: o Tribunal da Relação de Lisboa.

A reabertura deste caso está a ocorrer há cerca de um mês e Carrilho e Bárbara têm nova sessão marcada para 22 de fevereiro.

Imagem de destaque: Nuno Pinto Fernandes /Global Imagens

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