Os resultados fazem apenas referência aos primeiros seis meses de 2018, mas o número de vítimas femininas que, em território nacional, perderam à vida às mãos dos que com elas convivem na intimidade já quase está ao nível de 2017 morreram 20 mulheres.
Comparando os resultados homólogos do relatório intercalar elaborado pelo Observatório de Mulheres Assassinadas, da autoria da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), nos primeiros seis meses do ano passado tinham morrido 12 mulheres. Contas feitas, segundo avança o jornal i, 2018 está a ser mais sangrento e conta já com mais quatro vítimas mortais.
Das 16 vítimas já contabilizadas, 11 viviam “relações de intimidade” com o marido, namorado ou companheiro, refere a publicação citando o relatório intercalar. Ora, tal representa um absoluto retrocesso, uma vez que, desde 2014, que o número estava a descer. “É obviamente uma realidade preocupante”, referiu a responsável da UMAR, Elisabete Brasil.
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