A palavra que uniu John Lennon e Yoko Ono e que todos queremos ouvir na vida

Yoko Ono e Lennon

É a palavra de um milhão de dólares, a resposta a muitas das inquietações das nossas vidas, e no caso em particular guia-nos pelas origens de uma história de amor para a posteridade. Corria novembro de 1966 quando, contava John Lennon, se apaixonou por Yoko Ono numa instalação da sua obra na Indica Art Galley, em Londres.

Entre as várias peças de Ono, destacava-se uma em concreto que exigia dos visitantes especial dedicação. Para a verem, deveriam trepar pelos degraus de uma escada mal iluminada e periclitante. Chegados ao topo, esperavam-nos indicações para espreitarem por uma lente para uma pequena zona do teto, onde se tornava legível uma única palavra, em letras quase impercetíveis. Com pouquíssimas letras se começava a redigir esta relação. O ex-Beatle ficou de tal forma abalado pela inscrição que não mais perdeu de vista a mulher responsável pela obra. A maioria das pessoas apostaria que se tratava do termo “amor”. Na verdade, estava lá escrito “sim”, uma palavra “que leva ao amor e que decorre do amor”.

“O Pequeno Livro do Sim”, uma edição da Vogais (10,63€) que pode dar algumas luzes na vida pessoal e profissional, trabalhando a ilustre arte de convencer os outros e levar a nossa por diante

O episódio é recordado no prefácio de “O Pequeno Livro do Sim – Como ganhar amigos, aumentar a autoconfiança e persuadir os outros”, uma edição da Vogais com assinatura de Noah Goldstein, Steve Martin e Robert Cialdini, que recordam como todos adoramos ouvir a palavra em causa, e como nem sempre é fácil granjear a sintonia dos outros em variadíssimas situações.

Passo a passo, capítulo a capítulo, os autores partilham 21 princípios que apostam em estratégias de persuasão, “cada uma tendo dado mostras de aumentar a probabilidade de alguém concordar com o nosso pedido”, seja um amigo, um companheiro, um diretor ou até um desconhecido. Através de exemplos, muitos deles saídos da cultura popular, procuram fornecer pistas que possam ajudar o leitor a reatar uma relação, negociar o salário ou convencer um amigo hesitante.

Admitir, cooperar, parar, humanizar ou elogiar (que norteiam alguns dos separadores) são apenas alguns dos pilares e referências que podem ajudá-la a levar a água ao seu moinho. E não só de pares românticos vive esta ferramenta que ocupa os tops dos livros de gestão. Ao folhear um exemplar, não estranhe dar de caras com retalhos da série ‘O Sexo e a Cidade’, com Luke Skywalker, Benjamin Franklin, ou com a importância da palavra “porque” numa frase.

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