
A intenção de tornar automática a atribuição de abono de família foi revelada pela ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, em declarações à rádio TSF e inscreve-se no plano de modernização da Administração Pública no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
“Quando alguém tem, por exemplo, direito à atribuição de benefícios sociais, deve haver uma interoperabilidade entre os dados detidos pelas finanças e os dados detidos pela segurança social em termos tais que, quando aquela pessoa estiver em condições para receber o apoio, é a própria administração que já cruzou os dados e que, proativamente, atribui o benefício à pessoa”, explicou a governante.
Medida que não foi calendarizada pela governante, embora anunciada em vésperas de eleições autárquicas, mas que nunca será antes do final de 2023.
O processo deverá funcionar à semelhança da atual atribuição da tarifa social de energia. “O beneficiário pode mesmo receber o abono de família sem ter de fazer o pedido aos serviços públicos. Alexandra Leitão dá o exemplo da tarifa social de energia, que já é atribuída automaticamente, para dizer que espera que o abono de família chegue a mais pessoas”, esclareceu Alexandra Leitão.