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Acabe de vez com os mitos da alimentação em família

Percorra a galeria e acabe de vez com os pequenos erros da família às refeições [Fotografia: Shutterstock]
As crianças devem, sempre que possível, comer com os pais à mesa, sem distrações para que possam aprender a comer sozinhos, para que conheçam os alimentos e interajam com os pais. [Fotografia: Shutterstock]
A partir dos 12 meses, a criança poderá comer a mesma refeição dos pais, tendo apenas em atenção que não deverá ter sal (ou dose muito limitada, o que também não fará mal aos pais, substituindo o sal por ervas aromáticas). [Fotografia: IKEA]
Atenção às porções que as crianças comem! Observando a Roda dos Alimentos, percebemos rapidamente que a porção de fontes proteicas como pescado, ovo e carne é muito inferior à porção das fontes de hidratos de carbono (cereais, tubérculos e também as leguminosas), por isso o prato deverá refletir a Roda dos Alimentos. [Fotografia: Shutterstock]
A maior porção deverá ser de legumes, depois a fonte de hidratos de carbono e menos de ¼ do prato deverá ser preenchido com uma fonte proteica. Não exagerem na dose e respeitem o apetite das vossas crianças, nunca forçando a ingestão de alimentos![Fotografia: Shutterstock]
Solidariedade à mesa! Se, por algum motivo, algum elemento da família, em particular criança ou jovem, necessitar de cuidados alimentares específicos, não deve ficar de “castigo” e ter uma alimentação diferente da restante família, nem ser proibido de comer outros alimentos. [Fotografia: Shutterstock]
A família deverá ser solidária e a alimentação a disponibilizar deverá ser igual para todos e se alguns produtos não puder ingerir, o melhor será não tê-los em casa![Fotografia: Shutterstock]

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A alimentação em família deveria ser o momento privilegiado para a educação e formação alimentares, para novas experiências, para enraizar bons hábitos e promover estilos de vida saudáveis.

Ainda na barriga das mamãs, as crianças estão sujeitas às escolhas alimentares das progenitoras. Aquando da amamentação, os sabores são dados a conhecer pelo que a mãe come e é através do leite materno que o bebé terá contacto com uma grande variedade de sabores, isto se a alimentação da mãe for diversificada.

Até aos três anos as crianças desenvolvem gostos e preferências alimentares e, por isso, durante esse tempo, deverão ser apresentados os mais diversos alimentos, de forma individualizada para que a criança se familiarize com os sabores e defina as suas preferências.


Quer chegar nova a velha? Então, evite estes alimentos!


Desde cedo, as crianças copiam comportamentos e à mesa, se os pais forem seletivos, elas também o serão. Por isso, o tempo despendido em família e à mesa deverá proporcionar bons exemplos para que a educação alimentar das crianças ocorra da melhor forma possível.

Na galeria poderá ficar a conhecer alguns conselhos que pode aplicar no momento em que a família se reúne à mesa.

Sobre Carla Rodrigues Ferreira:

 

Diretora clínica e nutricionista da Clínica Makai, membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas (1159N), licenciada desde 2001 em Ciências da Nutrição e Alimentação pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Especialista em nutrição infantil e autora do blog “O Cestinho da Mamã”.

Imagem de destaque: Shutterstock