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Acesso à água: uma questão de género?

Percorra a galeria de imagens para conhecer os hábitos diários que estão a acabar com o planeta. [Imagens: Shutterstock]
Beleza: Ter água a correr enquanto se realiza a higiene leva a um desperdiço de cerca de dez mil litros de água. Fechar a torneira sempre que se lavar os dentes, a cara ou que se vá tomar banho.
Higiene: Troque o banho de imersão, que gasta perto de 200 litros, pelo duche, que fica pelos 100 litros.
Cozinha: Lavar a louça à mão gasta dez vezes mais água do que se utilizar a máquina. Colocar no programa de lavagem económica e certificar-se de que tem a máquina cheia é suficiente garantir uma lavagem de louça sustentável.
Tarefas domésticas: Se lavar roupa ou louça à mão, utilize um alguidar ou a bacia do lava-louça. Ponha a louça de molho antes da lavagem. Evite lavá-la em água corrente. A recomendação é do Ministério do Ambiente.
Comida: Quando lavar frutas ou legumes, aproveite a água das lavagens para regar as plantas, lavar o chão ou para sanitas.
Casa de banho: Ter o autoclismo desregulado pode levar a um gasto de 200 mil litros de água por ano, para evitar esta situação há que colocar no volume de descarga mínimo.
Carro: Usar uma mangueira pode chegar a um gasto de 18 litros por minuto. Verificar se o carro precisa mesmo de ser lavado ou fazê-lo com a ajuda de um balde é uma forma de diminuir o desperdício.
Jardim: Regar com mangueira leva a um gasto que pode ir até aos 18 litros por minuto, optar por um sistema de rega automático e com horas apropriadas é uma forma de controlar o gasto de água.
Plantas: Decore as suas varandas com plantas que necessitem de pouca água. Cubra a terra dos vasos com casca de pinheiro ou outro material adequado. Diminui o contacto direto da luz com o solo, conservando a humidade da terra.
Plantas: Opte pelo cultivo de plantas naturais da região, que estão mais adaptadas ao clima e requerem menos rega.

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Entre 1990 e 2010, dois mil milhões de pessoas obtiveram acesso a água potável, mas persistem desigualdades gritantes, tanto a nível geográfico, como de género.

A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres lembra isso mesmo, esta quinta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água, partilhando, na sua página do Facebook, os dados da ONU.

Além da desigualdade entre o hemisfério norte e o hemisfério sul do globo, este recurso de primeira necessidade não está acessível aos dois géneros da mesma forma.

Segundo a ONU Mulheres (os dados mais recentes são de 2015), em 25% dos países da África subsariana as mulheres gastam 16 milhões de horas por dia para recolher água potável. Os homens passam seis milhões de horas e as crianças quatro.

Em termos gerais, segundo as Nações Unidas, o número total de pessoas, no mundo, sem acesso a saneamento básico segundo é de 4,5 mil milhões, enquanto 2,1 mil milhões não tem água potável em casa.

Imagem de destaque: Shutterstock