A atriz israelita Gal Gadot terá recusado assinar contrato para protagonizar a sequela de Mulher Maravilha, com estreia marcada para dezembro de 2019, e não vai aceitar o papel caso Brett Ratner, o realizador acusado de assédio sexual, se mantenha na equipa.
“Ela é dura e faz prevalecer os seus princípios. Sabe que a melhor maneira de parar pessoas como Brett Ratner é a carteira. E também sabe que a Warner Bros. está a acompanhar esta questão, a ver como o caso se desenvolve”, revelou uma fonte da produtora de cinema ao site Page Six.
A RatPac-Dune, produtora do norte-americano, participou no primeiro filme e lucrou consideravelmente com o sucesso nas bilheteiras. O contrato entre a empresa e a Warner Bros. é válido até março de 2018, mas há sérias dúvidas de que seja renovado.
Não é a primeira vez que Gal Gadot se manifesta contra o assédio sexual
“Não pode haver um filme sobre o empoderamento das mulheres a financiar, parcialmente, um homem acusado de assédio sexual contra mulheres”, explicou a mesma fonte.
“É importante que as pessoas falem”
A confirmar-se, esta não é a primeira vez que Gal Gadot se manifesta contra o assédio sexual. Desde que o início do escândalo em Hollywood que a atriz tem condenado fortemente os homens que têm estas atitudes.
“Estamos no meio de uma tendência muito importante, é importante que as pessoas falem. Só espero que isto não seja apenas uma tendência mas sim uma mudança profunda”, acrescentou Gal Gadot numa entrevista ao jornal israelita Hadashot.
Leia também:
As mulheres são as maiores vítimas de assédio sexual e moral no trabalho