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Afinal, onde é que elas estavam no 25 de Abril de 1974?

Percorra a galeria e recorde as mulheres anónimas e célebres que estiveram na luta pela revolução dos cravos. Na hora de celebrar o momento, recorde - 44 anos depois- como foram os primeiros dias de liberdade [Fotografias: Arquivo Global Imagens]
Libertação de presos políticos
Mulheres dão de beber a um militar [Fotografia: Inácio Lugero] FOTO INACIO LUDGERO
Populares e militares do Movimento das Forças Armadas, MFA, durante o cerco ao quartel da GNR, no Largo do Carmo.
Libertação de presos políticos da penitenciária de Caxias
Aspecto da vida dos portugueses no dia seguinte ao 25 de Abril. Senhoras leem o jornal Diário de Notícias.
Fuzileiros especiais e navais ocupam a Escola Técnica de Formação de Agentes da PIDE, em Sete Rios. Uma senhora distribui cravos pelos militares.
Fuzileiros especiais e navais ocupam a Escola Técnica de Formação de Agentes da PIDE, em Sete Rios
Fuzileiros especiais e navais ocupam a Escola Técnica de Formação de Agentes da PIDE, em Sete Rios. Uma senhora coloca um cravo no bolso do militar
Libertação de presos políticos da penitenciária de Caxias
Populares aguardam, junto ao portão da penitenciária de Caxias, a libertação de presos políticos
Fuzileiros especiais e navais ocupam a Escola Técnica de Formação de Agentes da PIDE, em Sete Rios. Uma senhora distribui cravos pelos militares
Comemoração do primeiro Dia do Trabalhador depois do 25 de Abril. Manifestação dos trabalhadores no Rossio. Automóvel carocha da Volkswagen
Festejos do Primeiro de Maio, no Rossio, Lisboa
Comemoração do Primeiro de Maio de 1974, Dia do Trabalhador, nas ruas de Lisboa
Comemoração do primeiro Dia do Trabalhador depois do 25 de Abril. Manifestação dos trabalhadores na Praça do Areeiro
Comemoração do primeiro Dia do Trabalhador depois do 25 de Abril. Manifestação dos trabalhadores no Rossio. Automóvel carocha da Volkswagen
Primeiro de Maio de 1974. O primeiro Dia do Trabalhador depois do 25 de Abril. Populares e militares na Cova da Moura
Primeiro de Maio de 1974. Aspecto das manifestações do 1º de Maio de 74
Primeiro de Maio de 1974. Aspecto das manifestações do 1º de Maio de 74. Mulher polícia com um cravo

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Nas ruas, a sair da clandestinidade ou da prisão política, a lutar pela liberdade e pela igualdade. Sobre as mulheres de Abril estes são apenas três dos inúmeros relatos e histórias femininas daquele acontecimento histórico que ainda estão por contar, num episódio da História em que os homens foram quem mais deu a cara.

As mulheres estiveram nas batalhas, mas também nas comemorações: distribuíram cravos, esperaram por maridos e filhos que saíam das prisões e regressavam do exílio, seguraram bandeiras e palavras de ordem na hora de lutar pelos seus direitos. Estes são apenas alguns dos momentos que as imagens de arquivo do Diário de Notícias guardaram das mulheres que estiveram na revolução, a 25 de abril de 1974, e que pode rever na galeria acima.

Como é que as mulheres viveram o 25 de abril de 1974?

Mais de quatro décadas depois desse acontecimento que mudou, para sempre, a vida dos portugueses e a antes de se participar em qualquer celebração evocativa da data (são inúmeros as iniciativas que se espalham pelo país), reveja estes fragmentos e lembre-se por que está, ainda hoje, de cravo ao peito ou na mão.

E como nem todas as lutas estão ganhas, sobretudo para as mulheres, pergunte-se por que é que deve continuar a usar a flor e para que fim. Entretanto, recorde o que as deputadas sublinharam esta manhã, na sessão solene no parlamento, e o que pediram para que mudasse na realidade das portuguesas.

Imagem de destaque: Arquivo DN

Mulheres madeirenses têm menos direitos do que as outras portuguesas

Mulheres no centro das comemorações do 25 de Abril