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Alerta pólen: como combater as alergias respiratórias

[Fotografia: Shutterstock]
Evite realizar actividades ao ar livre: Quando as concentrações polínicas forem elevadas evite a prática de desporto na rua, passeios no jardim, fazer campismo e até cortar a relva. Todas elas irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias, alerta a SPAIC. [Fotografia: Shutterstock]
Mantenha as janelas fechadas. Por mais que lhe apeteça sentir o cheiro da primavera, se sofrer de alergias mantenha as janelas fechadas quando a concentração de pólenes for elevada, seja em casa ou quando viaja de carro. Se utilizar a mota em vez do carro, deverá usar capacete integral. [Fotografia: Shutterstock]
Use óculos escuros: É uma forma eficaz e prática de evitar irritações oculares, além de prevenir outras lesões. Sempre que sair à rua certifique-se que leva consigo este precioso acessório. [Fotografia: Shutterstock]
Deixar a pele "respirar": Usar creme hidratante e roupa larga para facilitar ajuda a aliviar os sintomas de alergia, refere João Cunha, médico pneumologista do Hospital Braga. [Fotografia: Shutterstock]

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As temperaturas sobem, voltam os pólenes a voar pelo ar e com eles os ataques de alergia. Segundo a Rede Portuguesa de Aerobiologia, disponibilizada pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), até 14 de março vão-se verificar altos níveis de pólen no ar.

“Para esta semana, preveem-se concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera de todo o País. Nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira esperam-se níveis baixos de pólen no ar. O pólen presente na atmosfera pertence essencialmente às árvores cipreste e à erva urtiga. Outros grãos de pólen presentes na atmosfera são os das árvores cedro e pinheiro e das ervas parietária e azedas. Na região Centro poderá surgir no ar grãos de pólen de plátano”, pode ler-se no site mencionado.

O pneumologista do Hospital de Braga, João Cunha, explica no site desta instituição, que “nas pessoas alérgicas aos pólenes, o contacto com o alérgeno desencadeia sintomas em poucos minutos ou algumas horas depois”.

Esses sintomas variam conforme os órgãos que são afetados. Nos olhos, por exemplo, as alergias aos pólenes podem manifestar-se em vermelhidão, no lacrimejar, na sensibilidade à luz ou no prurido (comichão). Já no nariz são sintomas comuns a rinites alérgicas que mais se fazem sentir, ou seja, crises de espirros, inflamação nasal e obstrução nasal.

O especialista explica que, muitas vezes, estes sinais aparecem associados a “sintomas oculares e também a sintomas de asma brônquica – tosse seca e irritativa, opressão torácica, com sensação de falta de ar, por vezes com respiração ruidosa e piante (chieira)”.

A nível da pele, a alergia aos pólenes reflete-se frequentemente nas zonas de flexão do cotovelo ou joelhos, com prurido, e pode manifestar-se sob a forma de pele seca descamativa, com inflamação e, por vezes, com suor.

Para se proteger, há algumas medidas que pode tomar antes de recorrer à medicação medicamente prescrita. Evitar os locais onde existem as árvores que libertam os pólenes é uma delas, mas existem outras, recomendadas pela SPAIC, que pode ver na nossa fotogaleria, em cima.

Neste artigo pode também aprender a prevenir-se contra as alergias primaveris através dos alimentos e de uma boa nutrição.