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As imagens do Dia da Mulher no mundo

Manifestação do Dia da Mulher na Alemanha. Percorra a galeria e veja imagens das manifestações de outros países [REUTERS/Hannibal Hanschke]
Em São Petersburgo, na Rússia [REUTERS/Anton Vaganov]
Mulheres Yazidi assinalaram o Dia da Mulher, no Templo Lilash, homenageando a morte das mulheres desta comunidade pelo Estado Islâmico, em Shikhan, no norte do Iraque [REUTERS/Ari Jalal]
O símbolo do feminismo desenhado por ativistas em Copenhaga, na Dinamarca, para assinalar o Dia da Mulher [Ritzau Scanpix/Nils Meilvang via REUTERS]
Manifestação na Praça da República, em Paris [REUTERS/Philippe Wojazer]
"Para trabalho igual, salário igual". Uma reivindicação internacional que também se fez ouvir em La Paz, na Bolívia [REUTERS/David Mercado]
Manifestação do Dia da Mulher, em Madrid. [REUTERS/Juan Medina]
Enfermeiras participam na manifestação do Dia da Mulher, em La Paz. [REUTERS/David Mercado]
Manifestação em Madrid. [REUTERS/Juan Medina]
Igualdade de género e contra a violência sobre as mulheres foram as principais reivindicações na marcha em Kiev, Ucrânia [REUTERS/Gleb Garanich]
Manifestação do Dia da Mulher em Kiev [REUTERS/Gleb Garanich]
A guarda nacional ucraniana acompanha a manifestação do Dia da Mulher em Kiev [REUTERS/Gleb Garanich]
Manifestação do Dia da Mulher, em Istambul, Turquia.[REUTERS/Umit Bektas]
Manifestação do Dia da Mulher, em Bruxelas, Bélgica. [REUTERS/Yves Hermann]
Aministia Internacional pede libertação de ativistas sauditas presas, em frente à Embaixada da Arábia Saudita, em Paris, no âmbito do Dia da Mulher. [REUTERS/Benoit Tessier]
Manifestantes protestam durante uma manifestação destinada a assinalar o Dia Internacional da Mulher, contra a violência de género e a desigualdade salarial, organizada pela Rede 8 de Março, no Terreiro do Paço, em Lisboa. [Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens]
Manifestação do Dia da Mulher, em Lisboa [Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens]
As imagens da manifestação do Dia da Mulher, em Lisboa [Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens]
Cartaz de uma das manifestantes, no Terreiro do Paço, em Lisboa [Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens]
No Dia da Mulher foram muitos os homens que se juntaram à manifestação de Lisboa. [Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens]
O primeiro-ministro, António Costa, também marcou presença na manifestação [Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens]

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O Dia Internacional da Mulher foi assinalado, esta sexta-feira, 8 de março, em vários pontos do mundo por marchas, paralisações e apelos para mais igualdade de género e pelo fim da violência contra as mulheres.

Da Europa à Ásia, passando também pelos continentes americano e africano, várias iniciativas foram programadas para assinalar este dia, instituído desde 1975 pelas Nações Unidas, que pretende celebrar as conquistas das mulheres e promover os seus direitos.

Em Espanha, e tal como o ano passado, a greve feminista mobilizou milhares de mulheres que escolheram não comparecer nos respetivos postos de trabalho em escritórios ou em fábricas para exigir um mundo mais equilibrado em termos de género e um combate mais efetivo contra as diferenças salariais, a violência e uma desigualdade generalizada.

Outras mulheres optaram por suspender tarefas domésticas ou deixar outras ações, como por exemplo os cuidados relacionados com os filhos, para os seus parceiros do sexo masculino.

A par da paralisação, milhares de pessoas, a maioria mulheres, concentraram-se no centro de Madrid para participar numa ação convocada por um sindicato estudantil.

Mulheres de várias idades transportavam duas grandes faixas onde se podiam ler as frases “Os nossos corpos não são mercadoria” e “Sem feminismo não há revolução”, segundo relataram as agências internacionais.

“Não estamos todas, faltam as assassinadas!”, “Se tocam numa, tocam em todas!” ou “A rua, à noite, também é nossa!” foram algumas das frases de ordem entoadas durante a marcha em Madrid.

Marchas com contornos semelhantes foram também realizadas em outras cidades espanholas.

Em Portugal, também foram marcadas concentrações em várias cidades e uma inédita greve feminista, com cinco sindicatos com pré-avisos emitidos para a paralisação, ainda que mais simbólica do que efetiva.

Na Índia, centenas de mulheres marcharam nas ruas de Nova Deli para exigir o fim da violência doméstica, dos ataques sexuais e da discriminação laboral.

Neste país, milhares de mulheres são mortas todos os anos – em muitos casos molhadas com gasolina e queimadas até à morte – porque o seu noivo ou a família do futuro marido consideram que o seu dote de casamento é inadequado.

Ainda no continente asiático, o dia também foi assinalado em diversos países, como as Filipinas, onde centenas de mulheres se vestiram de roxo e protestaram em Manila para exigir a destituição do Presidente Rodrigo Duterte.

As manifestantes acusaram Duterte de piadas sexistas e defenderam que o chefe de Estado filipino representa uma ameaça à democracia naquele país.

Nos Estados Unidos, o Dia Internacional da Mulher foi assinalado sob o lema “#BalanceforBetter”, frase que pretende promover mais equilíbrio entre mulheres e homens.

Seminários, ações de ruas e iniciativas culturais foram algumas das iniciativas realizadas. Na quinta-feira, a primeira-dama norte-americana, Melania Trump, homenageou mulheres oriundas de 10 países – Bangladesh, Djibouti, Egito, Irlanda, Jordânia, Montenegro, Myanmar (antiga Birmânia), Peru, Sri Lanka e Tanzânia – com o Prémio Internacional Mulheres de Coragem.

Entre as galardoadas constaram ativistas de direitos humanos, agentes policiais e uma jornalista de investigação

Em África, mais de 100 mulheres manifestaram-se no centro de Nairobi, Quénia, para protestar contra a violência de género. O protesto, convocado por feministas quenianas sob o lema “Humanizar os corpos das mulheres negras”, pretendeu exigir ao governo do país ações concretas contra a violência sexista.

Na Etiópia, o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, que nomeou em 2018 um governo em que metade dos cargos são ocupados por mulheres, afirmou que “as mulheres são os pilares da nação e as menos reconhecidas por seus sacrifícios”.

Veja na galeria imagens das manifestações um pouco por todo o mundo.