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As mulheres que marcam o jazz

Ella Fitzgerald: Considerada uma das maiores cantoras do século XX, é muitas vezes apontada como a rainha do jazz. Até aos anos 1990 já tinha gravado mais de 200 registos discográficos. O seu último concerto aconteceu em 1991. Ao longo de uma carreira com mais de 50 anos ganhou 13 Grammy e vendeu mais de 40 milhões de discos. Em 1987 recebeu a medalha Nacional das Artes em 1987. A cantora morreu em 1996, aos 79 anos. [Fotografia: William P. Gottlieb/Wikipedia]
Billie Holiday: Nascida a 7 de abril de 1915, em Filadélfia, EUA, com o nome Eleanora Fagan Gough, ficou conhecida na história da música como Billie Holiday. Começou a cantar a partir dos anos 30, do século XX, num bar em Nova Iorque. A sua voz acabaria por chamar a atenção do crítico John Hammond, com quem gravou seu primeiro disco. Às casas noturnas seguiram-se então as atuações com as Big Bands e o reconhecimento público. Morreu em 1959, em Nova Iorque, aos 44, vítima de overdose. [Fotografia: DR]
Nina Simone: Apesar de ser uma das vozes lendárias do jazz e da sua importância na música do século XX, a artista nascida em 1933, em Tyron, na Carolina do Norte, com o nome Eunice Waymon, só em 2017 Nina Simone foi indicada para o Rock & Roll Hall of Fame de 2018. Pianista, cantora e compositora, Nina Simone foi também uma ativista dos direitos civis dos negros norte-americanos e das mulheres. [Fotografia: DR]
Bessie Smith: Nasceu no Tennesse em 1894 e foi no blues que começou por se notabilizar, tendo sido a mais popular cantora do género no início do século XX. Considerada uma das maiores vozes femininas da sua época, viria também a tornar-se numa influência do jazz, inspirando a geração de cantoras seguinte. Morreu em 1937. [Fotografia: DR]
Sarah Vaughan: Houve quem a considerasse uma das melhores vozes do século XX e no jazz conseguiu a mais alta honra atribuída neste género musical, o NEA Jazz Masters, pela National Endowment for the Arts, em 1989. É considerada uma das primeiras artistas do género a incorporar o bepop. Morreu em 1990, com 66 anos. [Fotografia: DR]
Norah Jones: Nasceu em Nova Iorque, em 1979. É filha do sitarista indiano Ravi Shankar, mas é conhecida pelo apelido da mãe, Sue Jones. Formada em jazz e piano, lançou-se como cantora com o disco de estreia 'Come Away With Me', em 2002. Desde então é uma das mais conhecidas vozes do jazz da nova geração, tendo conquistado nove prémios Grammy Em 2016 lançou o álbum 'Day Breaks', que vem apresentar ao EDP Cool Jazz Fest, em Cascais, em julho. [Fotografia: DR]
Diana Krall: A cantora, pianista e compositora de 43 anos é uma das vozes mais influentes do jazz atual. Visitante assídua dos palcos nacionais, Diana Krall é única cantora de jazz que teve dois álbuns a entrar diretamente para o top dos discos de jazz da reputada revista de música americana, Billboard. Com milhares de discos vendidos em todo o mundo, já ganhou três Grammy e oito Juno Awards (os prémios canadianos de música). [Fotografia: Jorge Amaral/Global Imagens]
Maria João: É talvez a voz portuguesa do jazz mais conhecida do público. Nascida em 1956, em Lisboa, Maria João Grancha formou-se no Hot Club e formou a sua própria banda de jazz, o Quinteto Maria João, que lançou, em 1983, um álbum homónimo. Durante anos, em diferentes formatos, trabalhou ao lado do pianista Mário Laginha. Em 2007, lançou a solo o disco 'João' e nos últimos anos tem feito parte projetos que misturam o jazz com a eletrónica e outros géneros musicais. [Fotografia: Vitor Gordo]

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Esta segunda-feira, 30 de abril, celebra-se o Dia Internacional do Jazz. Criada pela UNESCO, a data foi celebrada pela primeira vez em 2012 para homenagear um género nascido nos Estados Unidos da América, no início do século XX, no seio da comunidade afro-americana.

As suas origens apontam para o século XIX, e para a cidade de Nova Orleães, considerada o berço do género. Popularizou-se nas primeiras décadas do século XX, pelos bares de outras cidades americanas como Nova Iorque ou Chicago. Parte do seu sucesso deve-se às vozes femininas que surgiram nessa época e cujo legado se propagou por gerações futuras de cantoras, extravasando fronteiras sociais e geográficas.

Na fotogaleria, em cima, recorde algumas das divas do jazz, das clássicas às atuais.