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Assédio e traição: estas são as 20 mulheres que podem “tramar” Trump

Percorra a galeria e conheça as mulheres que revelam - e revelaram - casos extraconjugais tendo sido obrigadas ao silêncio e episódios de assédio sexual perpetrado pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump.[Fotografia: Reuters]
Karen McDougal, ex-manequim da Playboy, deu mesmo entrada com um processo judicial no Superior de Los Angeles, Califórnia, em que processa a editora do National Enquirer, American Media Inc – cujo proprietário é amigo do chefe de Estado dos EUA, por a ter tentado silenciar neste caso, recebendo em troca 150 mil dólares (122 mil euros) [Fotografia: Facebook]
Stephanie Clifford, atriz de filmes para adultos, que processou o presidente dos EUA a 6 de março e alegou que recebeu 130 mil dólares (cerca de 100 mil euros) em troca de silêncio absoluto por caso de extraconjugalidade [Fotografia: Facebook]
Anos 80 - Jessica Leeds: Tudo teve lugar numa viagem de avião, nos anos 80. Trump sentou-se ao lado dela. Após uma conversa de circunstância de 45 minutos, Leeds conta que Trump terá começado a agarrar a mamas e a colocar a mão sob a saia. “Parecia um polvo”, descreveu, em outro de 2016, Leeds ao jornal Times.[Fotografia: DR]
1989 - Ivana Trump: Sim, falamos da ex-mulher do próprio magnata e mãe de Ivanka Trump que terá relatado a Hurt, autor do livro Lost Tycoon: The Many Lives of Donald J. Trump (Milionário perdido: as muitas sodas de Donald J.Trump, em tradução literal), ter sido violada pelo futuro ex-marido. O livro descreve que o caso teve lugar cerca de 16 meses após a separação e em vésperas do processo de divórcio ficar concluído. Um episódio “aterrador”, escreveu o autor, afirmando que foram várias as pessoas próximas da Ivana a confirmar aquela história. Desde aí, a ex-mulher tem vindo a relativizar o caso [Fotografia: Reuters]
Início da década de 90 - Kristin Anderson: O caso ter-se-á passado num bar. A antiga manequim estaria com amigos até que, subitamente, sentiu uma mão sob a saia a tocar a sua vagina através da roupa interior. Voltou-se para trás e reconheceu Donald Trump como o agressor. Nunca tinha falado deste caso até às eleições dos EUA. [Fotografia: DR]
1993 - Jill Harth: O cenário era a casa em Mar-a-Lago e o episódio terá tido lugar no quarto da filha Ivanka. Barth estava com o companheiro, George Houraney, no âmbito de um encontro de negócios. Trump foi insistente. Jill apresentou queixa por tentativa de violação, mas acabaria por chegar a um acordo confidencial. [Fotografia: Facebook]
1997 - Participantes da Miss Adolescente EUA: Não foi uma, foram cinco as concorrentes, com idades entre os 15 e os 19 anos, que reportaram comportamentos inadequados por parte de Trump, estando presente nos bastidores enquanto elas se trocavam. Não foram casos únicos ao longo de décadas. Mas já lá vamos. [Fotografia: DR]
1997 - Temple Taggart McDowell: Agora, no concurso de Miss EUA, esta participante, então com 21 anos e vinda do Utah, revelou que ele lhe deu um beijo na boca assim que se se conheceram. Esta ex-concorrente, a par com as congéneres Summer Zervos, Jessica Drake e Rachel Crooks, deram a cara e contaram as suas histórias recentemente, aquando do protesto da Marcha das Mulheres, que teve lugar em março último, em Washington. [Fotografia: Facebook]
1997 - Cathy Heller: Um beijo indesejado, em frente ao seu marido e três filhos, diante de dezenas de outros convidados, na residência de Mar-a-Lago e no dia da Mãe. [Fotografia: Reuters]
1998 - Karena Virginia: “Olha para esta, ainda não a tínhamos visto antes. Olha só para aquelas pernas”. Este foi o início da conversa que Karena ouviu da boca de Trump para um amigo. De seguida, esta mulher relata ter sido agarrada pelo agora presidente e de ele lhe ter todo no peito. Tudo isto à saída do US Open Tenis. [Fotografia: Facebook]
2003 - Mindy McGillivray: Era assistente de fotografia quando percebeu que as mãos de Donald Trump tinham acabado de aterrar no seu rabo, durante um concerto que decorreu em Mar-a-Lago. [Fotografia: DR]
2005 - Natasha Stoynoff: A jornalista - que estava a preparar um trabalho biográfico sobre Trump para a revista People - revelou que o magnata a empurrou contra a parede e a forçou a dar-lhe um beijo, tudo isto enquanto mostrava a propriedade de Mar-a-Lago. [Fotografia: DR]
2005 - Jennifer Murphy: Durante a quatro temporada do reality show O Aprendiz, esta concorrente afirmou que o empresário lhe tinha dado um beijo nos lábios após a entrevista para o emprego. [Fotografia: reuters]
2005-Rachel Crooks: O encontro teve lugar na Torre Trump. Crooks era rececionista de uma das empresas instaladas naquele edifício e cruzou-se com o magnata enquanto esperava pelo elevador. Depois de apertarem as mãos Trump tê-la-á beijado no pescoço e na boca. “Foi tão inesperado”, afirmou. Crroks tinha 22 anos quando este episódio teve lugar, em 2005. [Fotografia: Reuters]
2006 - Samantha Holvey: Ela era concorrente no certame Miss USA 2006, tinha 20 anos, e representava a Carolina do Norte. Holvey revelou que Donald Trump chegaria e iria inspecionar pessoalmente todas mas concorrentes. “Nojento”, descreveu a antiga miss à CNN, em outubro último. “Éramos apenas carne, éramos apenas objetos sexuais, não éramos pessoas”. Houve mais participantes a corroborar esta denúncia. [Fotografia: Reuters]
2006 - Ninni Laaksonen: Um ano depois, era a ex-miss Finlândia que tinha uma história indesejada com Trump para contar. Ele ter-lhe-á posto as mãos no rabo enquanto eles eram fotografados e esperavam para entrar em cena no programa The Late Show With David Letterman. [Fotografia: Pnterest]
2006 - Jessica Drake: Esta atriz e realizadora de filmes pornográficos conta que tudo começou quando ela e duas amigas foram até ao quarto de hotel de Trump após um torneiro de golfe, na Califórnia. O milionário agarrou as três e beijou-as sem pedir permissão. Elas saíra, do quanto e mais tarde Trump terá contactado Drake para a convidar para um jantar e para uma festa. Ela recusou e ele terá perguntado “quanto é que ela queria”. E não ficou por aí: Jessica conta que terá recebido um segundo telefonema no qual lhe foi proposto 10 mil dólares e o uso do jacto privado em troca de dormir com ele. [Fotografia: Reuters]
2007- Summer Zervos: Foi uma das primeiras vozes a fazer-se ouvir contra Trump e o assédio sexual assim que a campanha presidencial estalou. À data dos factos, Zervos era concorrente da quinta edição do programa de televisão O Aprendiz e relata que o milionário a beijou duas vezes na boca e lhe pediu o número de telefone. Semanas depois, ele convidou-a para ir até ao hotel onde estava instalado, em Los Angeles. Ela foi levada até ao quarto dele. Trump pediu-lhe para se sentar ao seu lado e, seguida, investiu contra ela. “Ele agarrou no meu ombro e começou a beijar-me de forma agressiva, colocou as mãos dele no meu peito”, relatou. [Fotografia: Reuters]

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Não bastava serem já 17 mulheres que, ao longo de décadas relataram episódios de contacto sexual indesejado por parte de Donald Trump, há agora manequins que vêm relatar casos extraconjugais com o milionário, tendo sido obrigadas a assinar acordos de silêncio.

Karen McDougal, ex-manequim da Playboy, deu mesmo entrada com um processo judicial no Superior de Los Angeles, Califórnia, em que processa a editora do National Enquirer, American Media Inc – cujo proprietário é amigo do chefe de Estado dos EUA, por a ter tentado silenciar neste caso, recebendo em troca 150 mil dólares (122 mil euros). Estávamos, então em 2016.

Este caso extraconjugal que se junta ao de Stephanie Clifford, atriz de filmes para adultos, que processou o presidente dos EUA a 6 de março e alegou que recebeu 130 mil dólares (cerca de 100 mil euros) para ficar calada.

Estes dois relatos, a par da quase duas dezenas de mulheres que acusam Trump de assédio – conheça-as na galeria acima -, podem comprometer seriamente o presidente.

Pagar uma história para… não a revelar

Segundo relatou a revista New Yorker há cerca de um mês, a American Media Inc (AMI) terá pago a McDougal os direitos exclusivos sobre sua história, não tendo sido nunca, porém, publicada. O objetivo de David Pecker, domo da editora, seria o de silenciar de vez a história, evitando, desta forma, que a matéria manchasse a reputação do candidato, então na corrida às presidenciais.

“A AMI mentiu-me, fez promessas, intimidou-me e manipulou-me várias vezes. Só quero a oportunidade de esclarecer as coisas e seguir em frente com minha vida, livre desta empresa, dos seus responsáveis e dos seus advogados”, declarou McDougal em comunicado.

De acordo com o relato escrito pela antiga estrela da Playboy, Trump terá mostrado interesse por McDougal a gravação do reality show, O Aprendiz, num momento rodado na mansão da Playboy, em Los Angeles, em 2006. Um ano depois, terá sido a manequim, segundo a própria conta, a pôr termo a esta relação por se sentir culpada, mas também incomodada com atitudes do milionário que considerou desrespeitosas.

Imagem de destaque: Reuters

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