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Assunção Cristas lê conto erótico de Blaya ao som de ópera

Percorra a galeria e veja a evolução de estilo e de escolhas da líder centrista. Exemplos de como a indumentária pode, em si mesma, passar uma mensagem [Fotografia: Octávio Passos/Global Imagens]
No dia do primeiro discurso do 27º Congresso do CDS-PP, em Lamego, Cristas declarou que queria que o partido fosse "o primeiro no centro-direita" e falava em "esquerdas encostadas". Ora, a líder surgiu de rosa e vermelho, com uma fita branca (os tons dos partidos da esquerda) e ignorava o cor-de-laranja (a cor de referência do PSD). O assessor de imagem João Jacinto nega a intenção de dar sinais políticos nos sentidos acima referidos e diz antes que "quiseram tocar em cores que eram consideradas proibidas", pondo, assim, fim "ao cinzentismo".[Fotografia: Octavio Passos/Global Imagens]
No último dia do referido Congresso, Assunção Cristas surgiu num tom mais primaveril. João Jacinto, assessor de imagem da líder democrata cristã, garante que a escolha se deveu a uma vontade de se mostrar "que se está em paz". "São cores pacíficas", reitera. E revela: "As calças foram oferta do marido [Tiago Machado da Graça]. Trabalhamos em conjunto nesse sentido, tivemos uma conversa, mas ela é que escolheu levá-las. Ela ouve a família, a família ouve o que tem a dizer", justifica o especialista. [Fotografia: Otávio Passos/Global Imagens]
Dias antes do Congresso, em finais de fevereiro e numa visita a Beja, Assunção Cristas surpreendeu com o uso de uma "boina" à Paulo Portas [antigo presidente do CDS-PP]. João Jacinto nega qualquer influência nesta escolha até porque, revela, não aprecia o acessório. No entanto, a líder centrista quase que levou quem a viu a dar um salto ao passado. [Fotografia: Lusa]
Em 2016 e como candidata única à liderança do partido, Assunção Cristas apresentou-se de azul e laranja, os tons que faziam lembrar as cores do partido na sua fundação. [Fotografia: DR]
Conhecida até 2015 pelas suas escolhas discretas em matéria de indumentária, a então ministra da Agricultura e do Mar surgia na rentrée do PSD, no Pontal, com um vestido de Katty Xiomara com pêras-rocha estampadas. Na ocasião, a líder centrista integrava a coligação Portugal à Frente. [Fotografia: DR]
Num dos momentos de entrevista como ministra da Agricultura e do Mar [Fotografia: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]

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A líder do CDS, Assunção Cristas, foi a convidada principal da edição desta quinta-feira, 13 de setembro, do programa ‘5 Para a Meia-Noite’, apresentado por Filomena Cautela. Tal como aconteceu com o primeiro-ministro, António Costa, no programa em que foi convidado, no passado mês de junho, Assunção Cristas também foi submetida à prova de fogo da rubrica “Pressão no Ar”, onde leu um excerto de um conto erótico de Blaya.

Questionada, por Filomena Cautela, sobre se preferia tirar uma selfie “com a boina do Che Guevara e o charuto cubano à Festa do Avante style ou ler-nos aqui e agora um excerto do livro de contos eróticos da Blaya, intitulado “Mulheres, sexo e manias, ao som de ‘La Giocanda’, de Ponchielli?”, a líder do CDS optou pela segunda hipótese. “Venha o livro de contos”, respondeu, como pode ver, ou rever, o momento, a partir do minuto 5’30, no vídeo em baixo:

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Durante o questionário, a líder política, de 43 anos, confessou também que o “homem mais canhão em Portugal” é o ator Lourenço Ortigão, que acha Ricardo Robles (BE) “a nível estético” mais atraente que João Galamba (PS), que se tivesse de escolher entre desfilar numa marcha do Orgulho Gay ou da descriminalização da Cannabis, preferia a primeira, e que mesmo que só pudesse deixar os filhos com António Costa ou com Rui Rio, líder do PSD, preferia não os entregar a “nenhum”.

Assunção Cristas, que chamou ainda “gira” a Joana Amaral Dias, não deixou de ser chamada a comentar o assunto do momento: a atitude de Serena Williams na final do Grand Slam americano. À pergunta se

Sobre se tenista “foi vítima de sexismo do árbitro ou da sua própria parvoíce”, a líder do CDS limitou-se a concluir: “Eu acho que ela não esteve nada bem”.

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