Carrilho vai mesmo ter de pagar a Bárbara e APAV por caso de violência doméstica

Caso de violência doméstica que envolve Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarãe
Lisboa, 31/10/2017 - Realizou-se esta tarde no Campus da Justiça, Parque das Nações a leitura da sentença do julgamento do caso de violência doméstica que envolve Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães. Bárbara Guimarães ( Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens )

A condenação tinha chegado em abril, mas Manuel Maria Carrilho ainda recorreu da sentença para o Tribunal Constitucional. Agora, o recurso foi negado levando o ex-político ao cumprimento imediato da sentença anteriormente estabelecida. Recorde-se que Carrilho tinha sido condenado a três anos e nove meses de prisão pelos crimes de violência doméstica contra Bárbara Guimarães, a ex-mulher.

Uma pena que pode ser suspensa mas terá de ser convertida em multa. Neste caso, terá de pagar, no prazo de dois meses e dois anos após trânsito em julgado – segundo avança o jornal Expresso30 mil euros à apresentadora da SIC e seis mil à Associação de Promoção e Apoio à Vítima (APAV).

Recorde-se que este caso de violência doméstica começou há dez anos. Em 2013, Bárbara Guimarães acusou o antigo ministro socialista, com quem estava casada desde 2001, de violência doméstica e difamação. Numa primeira instância, Manuel Maria Carrilho foi condenado por difamação e absolvido, por três vezes, do crime de violência doméstica.

Bárbara não desistiu e, vários anos depois, viu o ex-companheiro e pai dos dois filhos, Dinis e Carlota, condenado a três anos e nove meses de prisão e ao pagamento de 40 mil euros de indemnização. O Supremo Tribunal de Justiça baixou o valor, entretanto, para 30 mil euros.