Catarina Furtado reconhecida pelos 23 anos de trabalho nas Nações Unidas

Catarina Furtado Instagram
[Fotografia: Instagram/Catarina Furtado]

Por mais de duas décadas, Catarina tem sido uma defensora incansável e global de mulheres e meninas”, afirmou a diretora executiva do Fundo das Nações unidas para a População (UNFPA). Natalia Kamen agradeceu, em comunicado, “o entusiasmo, dedicação e compaixão” e o “enorme impacto dos seus esforços junto das pessoas que servimos” na agência de saúde sexual e reprodutiva das Nações Unidas.

Nas redes sociais, o rosto da estação pública de televisão já veio agradecer o reconhecimento, que recebeu após a reunião para a liderança global do UNFPA. “Obrigada pelo prémio que recebi aqui, na cidade de Almaty, no Cazaquistão e pela Cerimónia de Homenagem aos meus 23 anos de missão defendendo as causas do UNFPA, enquanto Embaixadora de Boa Vontade”, escreveu na sua conta de Instagram. E acrescentou: “Que honra. Este prémio representa um aumento de responsabilidade e confiança.”

A apresentadora da RTP tem vindo a trabalhar, desde há 23 anos, como Embaixadora da Boa Vontade, lutando por múltiplas causas e trazendo luz sobre os horrores vividos por mulheres e raparigas um pouco em todo o mundo, denunciando-os nos documentários Príncipes do Nada.

 

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“Como uma das personalidades de media mais conhecidas em Portugal, Catarina Furtado usou sua plataforma para contar as histórias de mulheres e meninas para o público global. Desde que foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade em 2000, viajou para programas do UNFPA em mais de 10 países para abordar as necessidades e direitos fundamentais de mulheres e meninas”, refere o comunicado emitido pela organização, na quinta-feira, 18 de maio. E detalha algumas das causas que trouxe ao conhecimento público: “Testemunhou como são os exames pré-natais em mulheres na zona rural do Haiti, mostrou as opções contracetivas disponíveis para refugiados rohingya no Bangladesh, participou em aulas de educação sexual para adolescentes na Índia e conversou com sobreviventes de casamento infantil em Moçambique”.

Desde as sobreviventes da violência doméstica em Timor-Leste às sobreviventes da mutilação genital feminina na Guiné-Bissau, os programas do UNFPA que visitei enchem-me de confiança e esperança, porque tenho visto o trabalho incrível que as equipas fazem, e que é está a ser conduzido por mulheres e meninas poderosas e independentes”, acrescenta Catarina Furtado, citada na mesma nota enviada às redações.

A apresentadora é também fundadora da organização Corações Com Coroa, que tem trabalhado para prevenir a violência de género e a empoderar meninas e mulheres em Portugal.