Partiu mais uma “diva” das novelas brasileiras: Nicette Bruno, 87 anos, não resistiu ao novo Coronavírus e morreu, este domingo de manhã, 20 de dezembro, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, Brasil.
O desaparecimento de Nicette Bruno está a ser assinalado pelos colegas atores um pouco por todo o Brasil e recordamos aqui os cinco trabalhos mais marcantes da atriz, mãe de outra intérprete, Beth Goulart, que adiantou ter sido um “parente” a infetar Nicette Bruno que, até à visita deste familiar, estava “de boa saúde” e “ficou durante dez meses protegida no seu apartamento”.
Cara conhecida de milhares de brasileiros, foi no Grande Teatro Tupi que a atriz se estreou, em 1952, com Meu Pé de Laranja Lima.
A carreira na Globo começou em 1982 e Nicette Bruno participou em 22 novelas. Recorde os cinco trabalhos mais marcantes:
Em Selva de Pedra (1986), a atriz deu vida a Fanny, uma ex-atriz de teatro e dona de uma pensão. Tinha um ótimo coração, mas ficava uma “fera” quando se sentia enganada. Neste trabalho, contracenou com a filha, Beth Goulart, que deu vida à personagem Cintia.
Em Rainha da Sucata (1990) foi Neiva Pereira, portuguesa, mãe de Maria do Carmo (Regina Duarte) e mulher de Onofre (Lima Duarte). Com a morte do companheiro passa a novela em busca da felicidade.
Três anos depois, Nicette Bruno brilhava em Mulheres de Areia. Juju Sampaio era uma mulher irreverente e distraída, que, com a sua permanente diversão, seduzia todos à sua volta.
A Próxima Vítima surgia em 1995. Numa das novelas de maior sucesso da Globo, que relatava a história de um assassino em série, foi Nina Giovanni. Era uma personagem despachada, que se metia na vida de todos e parecia que se tinha levantado da cama com o pé esquerdo… todos os dias.
No Sítio do Pica-pau Amarelo, Nicette Bruno ficará para sempre como a ternurenta D. Benta, uma idosa que não consegue viver sem a companhia da neta, Lúcia. A atriz desempenhou este papel entre 2001 e 2004.
