Como a pandemia está a mudar… os pés e a saúde

pés istock

Menos nervos inflamados e fraturas de stress, mais tendinites e mais fascines plantares, ou seja, dores que partem da parte inferior do osso do calcanhar até aos dedos dos pés. As queixas relativas aos pés por parte dos utentes mudaram após este período de maior isolamento social e de recolhimento em casa devido à pandemia provocada pelo novo Coronavírus. O alerta chega do podólogo norte-americano Bobby Pourziaee e que tem consultório em Los Angeles, Califórnia.

Os estudos recentes já davam pistas de como a pandemia estava a mudar os problemas relacionados com os pés, costas e pescoço devido à maior frequência em andar descalço ou de uso de chinelos em casa, mas agora os especialistas começam a fazer eco dessas mesmas alterações.

“Vejo as pessoas a desenvolverem fascites plantares e tendinites, porque estão a fazer mais exercício em casa e sem ténis”, analisou o especialista ao site norte-americano HuffPost.

E se, à partida, estar descalço pode até ser benéfico, certo é que se presume que grande parte do dia seja passado sentado. Contudo, refere Pourziaee, “se se estiver constantemente a levantar ou baixar para se mexer, é importante ter um sapato doméstico ou algo como uma Birkenstock com apoio que permita um suporte ao arco do pé.” O especialista norte-americano lembra que “os pés alargam com o tempo” e que usar calçado ajuda a manter a estruturação do pé.

Mas se a pandemia veio alterar a saúde destas extremidades, importantes para a postura e saúde óssea, o podologista vinca as suas preocupações relativamente à mobilidade. “Não estamos a sair de casa e não estamos a caminhar o suficiente durante o dia”, alerta. Por isso, pede pausas de 30 minutos para dar uma volta no bairro e para fazer alongamentos.10