Como trocar de emprego sem sentimento de culpa

pexels-fauxels-3184465
[Fotografia: Pexels/fauxels]

Algo que gostamos contra algo que necessitamos. Apesar das preferências trazerem mais felicidade, a necessidade fala mais alto e devemos, muitas vezes, tender para o que precisamos na vida. Isso também pode acontecer na carreira profissional. Às vezes estamos num trabalho que gostamos e até somos felizes, contudo, não cumpre as necessidades pessoais de cada um, sejam monetárias ou de outros parâmetros.

Muitas vezes, sentimentos de culpa podem aparecer quando ponderamos fazer essa troca do gosto pela necessidade, mas a gratidão de um cargo não deve fazer permanecer num emprego se não lhe adiciona mais nada na sua vida.

A relação criada com uma empresa ou empregador não deve ser confundida com uma relação pessoal, uma vez que, no trabalho, a pessoa é escolhida pelas suas habilidades e paga para o fazer. Nada é devido a uma empresa pelo funcionário a não ser o seu cargo. Logo, mudar de empresa não é uma forma de “falha” para com a sua posição.

Essa questão também leva a esta situação: escolher o desconhecido (um novo emprego) por algo familiar (o atual). Sempre dependerá da sua posição atual na carreira. Se o novo cargo trouxer crescimento profissional, agregar valor à carreira, for uma causa adicional de motivação e trouxer benefícios financeiros e sociais, não há porque não experimentar. Contudo, se sentir que será pouco diferenciado ao cargo que tem atualmente, será que valerá a pena trocar?

Analisou todas as possibilidades e decide trocar de emprego. Como contar ao chefe? De forma transparente, nada mais. A sinceridade é o mais correto. E mesmo que complicado, será a melhor forma de comunicar. Deixe também a entender, de forma positiva, o porquê troca de emprego. Falar sobre tópicos além das condições de trabalho é o mais acertado. Temas como o desafio pessoal ou algo que seria mais benéfico para a carreira, por exemplo.