Cristina Ferreira não descarta ida para Belém e deixa garantia a portugueses

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O comentário repetido sobre o eventual futuro político de Cristina Ferreira, que corria entre quem já tinha trabalhado com a apresentadora da SIC, começa agora a ganhar outra força.

A apresentadora das vencedoras manhãs de Paço d’Arcos – que assinalou o seu primeiro ano a 7 de janeiro – deixa de lado as primeiras ambições na política autárquica para falar de, quem sabe, chegar à Presidência da República. É nisso que fala diretamente em entrevista à revista Visão, publicada esta quinta-feira, 9 de janeiro, num curto questionário direta.

Já mesmo durante a conversa, Cristina afasta intenções políticas de caráter governamental, olha para Belém e deu já a sua primeira garantia. “Se um dia me perguntasses, ‘Chegarias a primeira -ministra, eu respondia imediatamente que não tenho qualquer tipo de capacidade para que isso possa acontecer. Agora, representar todos os portugueses, acho que um dia o poderia fazer, que me iria preparar e que não iria falhar”, referiu à entrevista.

Palavras do rosto da SIC que chegam ano e meio após uma primeira aposta, deixada por Sérgio Gonçalves, especialista em comunicação digital em conversa com o Delas/Diário de Notícias, citando um amigo: “O Marcelo popularizou a política de tal maneira que ainda podemos ter a Cristina como presidente”. Aliás, o Presidente da República ligou à apresentadora na estreia.

Num balanço de um ano em que os políticos têm ido ao programa cozinhar e falar das suas vidas políticas e pessoais, Cristina revela na entrevista que gostaria de entrevistar o antigo primeiro-ministro e ex-presidente do PSD Passos Coelho – “talvez a figura pela qual eu tenha maior interesse desde sempre” -, deixa o convite feito ao ex-Presidente da República Cavaco Silva, volta a piscar o olho ao presidente do FCP Pinto da Costa e testa o impacto, envolvendo todos, sobre o um convite ao responsável do Chega, André Ventura. “Eu era das que achava que ele poderia ser recebido, que a porta está aberta para ouvir todas as pessoas, mas daqui a uns tempos já toda a gente estará confortável… se ele quiser… como é óbvio.

Cristina responde a críticas, admite outras ambições televisivas, outros horários, quem sabe um canal e responde sobre o risco de ter sido o rosto de uma campanha de obrigações que rendeu à Impresa 51 milhões.

Diz ainda que não foi preciso um ano para pagar o investimento aplicado na sua contratação. “Foi um bocadinho mais cedo! Às vezes , digo que já estou a trabalhar à borla desde o primeiro ou segundo mês [risos]…”