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Desafio 2018: 18 dias para ser mais feliz

Percorra a galeria e fique a conhecer algumas pequenas medidas que pode tomar no dia-a-dia para melhor o seu estado de felicidade. Passos que pode cumprir sozinha ou com a ajuda de outros, mas para os quais não necessita de depender de ninguém para ter uma vida mais sorridente. Agora que 2018 chegou, tem 18 dias para começar a mudar a sua atitude e sem gastar muito dinheiro. Espreite o que pode mudar. [Fotografias: Shutterstock]
Sorrir: O ato de sorrir é um processo mecânico, mas também é químico. O primeiro exercita os músculos do rosto e liberta a tensão e ansiedade. Quanto ao segundo aspeto, neurologistas avançam que sorrir promove a libertação de hormonas no cérebro como a dopamina e serotonina, associadas a sentimentos de felicidade e de stress reduzido.
Definir objetivos diários: Nada impede de sonhar alto, mas é possível, a um mesmo tempo, ter definidas pequenas prioridades diárias que sejam exequíveis. Tal cumprimento vai aumentar a sensação de alegria e felicidade. Esta, por si só e num esquema em cadeia, aumenta a produtividade.
Dormir melhor e incluir mais horas: Descansar bem traz vastos benefícios ao corpo e à mente. A boa disposição e alegria são aspetos que decorrem disso mesmo. Por isso, promova bons hábitos de higiene de sono e junte mais algumas horas ao descanso. São vitais. Releia os 9 benefícios do sono aqui. Já agora, fique a saber que o psicólogo Norbert Schwarz, da Universidade de Michigan, fez contas e concluiu que dormir uma hora extra fará qualquer pessoa mais feliz do que um aumento de 60 mil dólares anuais (50 mil euros, o que equivale a pouco mais de 4100 euros por mês). Bem, isto o Delas.pt não pode garantir!
Viver o momento/presente: Não se pode esquecer o futuro, mas a vida não pode ser apenas feita disso. O importante é aproveitar o que o momento traz, desfrutá-lo e aproveitá-lo ao máximo. Alain de Botton, filósofo pop e com muita literatura publicada sobre esta matéria, defende que “boa parte do que arruina o presente é ansiedade pura”. “O presente contém um número enorme de possibilidades, algumas tremendamente terríveis, das quais estamos constantemente cientes. Qualquer coisa pode teoricamente acontecer – um terremoto, um aneurisma, uma rejeição –, o que origina a ansiedade não específica que acompanha a maioria de nós o tempo inteiro; o simples temor de não saber o que está por vir”, escreveu o autor. Por isso, é preciso saber lidar com estes sentimentos e aproveitar o que está a acontecer. Alain de Botton deixa ainda uma recomendação, mas sobre o passado. “A nostalgia é o presente melhorado por uma máquina de edição”. Cautelas, portanto!
Aventurar-se numa nova experiência: Sim, não devemos olhar muito para o passado, mas o dinheiro gasto numa nova experiência pode ser rentável na perspetiva da memória, uma vez que recordar é viver! A Universidade de Cornell considerou que comprar experiências de vida poderia trazer mais felicidade do que adquirir bens materiais.
Manter ou regressar a um hobby ou uma tarefa de que goste mesmo: Pode ser exercício, pode ser fazer malha ou croché ou até ver montras ou fazer doces. Porque não fazer algo que nos faz felizes e nos deixa bem dispostas.
Comprar tempo... ao trânsito, por exemplo: Esta é uma medida um pouco mais difícil - e onerosa - de pôr em prática. São muitos os portugueses que perdem dias de vida enquanto esperam no trânsito, uma fonte de stress. Segundo um inquérito telefónico que contou com respostas de 17 mil americanos adultos empregados e que conduzem até ao trabalho, 1/3 daqueles demonstraram ter mais colesterol e sintomas crónicos físicos. O ideal era viver o mais perto possível de tudo, mas nem sempre é assim. Apesar da espera para apanhar os transportes públicos, esta escolha permite que haja tempo para a leitura, para ouvir música ou para falar ao telemóvel com amigos e família. Mas atenção: novo ano, preços novos também nos transportes. E nas portagens! E nos impostos automóveis!
Arranjar um animal de estimação: Há mais trabalho, mas há também melhor humor e disposição e até mais exercício do que ir apenas ao ginásio, têm indicado especialistas ao longo de décadas. Há vários artigos científicos que garantem que os donos de gatos tem 30% de menor risco de sofrer de ataque cardíaco, ver peixes num aquário baixa a pressão arterial, ter cães fomenta o sistema imunológico, tudo porque os animais alteram a bioquímica do cérebro. Ainda que sejam bons companheiros, vale a pena deixar uma recomendação: não podem substituir as relações sociais. [Jose Luis Pelaez/Corbis]
Rodear-se de pessoas bem dispostas e felizes: Tocar e abraçar pessoas aumenta a felicidade. Alguém alegre e sorridente por perto irá levar outros a mimetizar o comportamento. Mas, neste caso, tem de promover a presença física. As redes sociais e a distância não demonstram ter efeitos semelhantes.
Ter uma mão cheia de bons amigos: Apesar de existirem estudos que correlacionam o número de amigos que se tem com o índice de felicidade, a verdade é que não são necessários muitos, basta que sejam mesmo bons. Depois, é tempo de alimentar convenientemente as amizades, porque nelas haverá, com certeza, sorrisos, gargalhadas, animação, às vezes lágrimas. Não há, no entanto, solidão.
Cantar: Há muito que o povo diz que “quem canta, seus males espanta”. Seguindo o raciocínio, quem afasta “males” só pode andar mais bem disposto, feliz. Neste campo, a ciência não contradiz o provérbio. A libertação de endorfinas e oxitocina, associadas à sensação de prazer, ajuda a aliviar o stress e a ansiedade, afastando sentimentos de depressão e solidão. Segundo a revista Time, que citou vários estudos, “os benefícios de cantar são cumulativos”. Por isso, cante muito, por tudo e por nada, todos os dias, de manhã, à tarde, à noite. E sem receios de desafinar.
Melhorar os espaços à sua volta: Mude a disposição dos móveis, as cores da divisão, encontre soluções que potenciem a maior entrada possível de luz natural, tenha os espaços onde vive e trabalha arrumados e organizados. A mudança e a organização promovem uma sensação de recomeço e de bem-estar.
Ser mais flexível: Não se pode ser tão intransigente consigo próprio e no trabalho. Descomprima e baixe o nível de exigência ou escolha momentos em que pode e deve baixar a guarda. O corpo e mente vão agradecer.
Fazer um esforço para olhar para o lado positivo: Nem sempre é fácil olhar de forma mais descontraída quando a vida reserva más surpresas. Mas crendo nos especialistas que defendem que 40% da felicidade é intencional, então há quase metade de possibilidades de, olhando positivamente para o que não parece à partida tão simpático, fazer baixar níveis de tristeza.
Não poupar elogios a quem merece: Em casa, na família e no trabalho. A generosidade em reconhecer os outros traz felicidade e um estudo publicado em 2017, na revista Nature, revelava que tomar atitudes generosas ativava uma área do cérebro ligada à felicidade.
Não desprezar - aceitar mesmo - um elogio: É verdade que não ajudam a fazer compras ou a saldar dívidas, mas um elogio pode fazer tanto pela felicidade como uma recompensa financeira. Segundo a revista Forbes - que citou um estudo liderado pelo professor japonês Norihiro Sadato, e que decorreu no Instituto Nacional de Ciências Psicológicas - que tanto as palavras simpáticas como os prémios ativam exactamente a mesma zona do cérebro. Mas há mais: os especialistas defendem que o elogio ajuda a consolidar o conhecimento durante o sono. Receber um prémio - de acordo com a mesma teoria científica - também ajuda a dormir melhor. Cremos que essa parte já foi notada por todos!
Brincar, mesmo sendo adulto: Sentar no chão para fazer aqueles legos que estão no sótão, recuperar um jogo de infância ou mesmo fazer atividades mais físicas ajudam a aumentar o nível de satisfação. Mas também pode apenas brincar com alguém, daí resultarão - seguramente - muitas gargalhadas.
Descobrir ou redescobrir a paixão: Emoções intensas, de prazer e de felicidade só podem trazer mais felicidade. No entanto, aproveite e releia o estudo que procura descobrir onde se é mais feliz, se no casamento, se no namoro. Por fim, recorde o segredo da felicidade a dois.

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Dinheiro, casas, carros, bens materiais, desejos cumpridos… itens que ajudam a aumentar os níveis de felicidade. No entanto, é preciso uma carteira recheada e generosa para conseguir atingir aqueles objetivos.

Não se pretende que este tipo de sonhos sejam aniquilados no ano que agora começa, mas o que o Delas.pt propõe é contrariar os momentos mais tristes ou pesados ou aumentar os níveis de alegria e felicidade sem ter de gastar muito dinheiro, contando com as ferramentas, com a ajuda e com as pessoas que existem à volta.

Medidas que exigem, na sua maioria, uma mudança de atitude pessoal. Na galeria acima ficará a conhecer as 18 propostas simples – grande parte delas certificada pela ciência – a empreender no ano que agora começa.

Se é para mudar, que seja no e pelo princípio. Hoje, segunda-feira, 1 de janeiro, é um desses dias.

Imagem de destaque: Shutterstock