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Dia da Saúde Feminina: Exames que não se deve esquecer de fazer

Percorra a galeria de imagens e veja alguns dos exames que todas as mulheres devem fazer.
Segundo a seguradora AdvanceCare, um dos primeiros passos que todas as mulheres devem tomar é o autoexame da mama. Isto consiste na palpação da mama, para deteção de eventuais nódulos. Trata-se da prevenção primária do cancro da mama, devendo ser realizado a partir dos 20 anos – embora este tipo de cancro seja raro antes dos 30, quando surge evolui muito rapidamente, pelo que a vigilância é fundamental.
Para além do autoexame, é necessário também a mamografia. Este é o exame, por excelência, de despiste do cancro da mama, a principal doença oncológica entre as mulheres. É recomendado a partir dos 50 anos para mulheres sem antecedentes e antes dos 40 (ou de acordo com a indicação do médico) nos casos em que existam antecedentes familiares diretos (mãe ou irmã) de cancro da mama. Permite detetar nódulos que não são sentidos na palpação. Deve ser repetida a cada dois anos.
Segundo a mesma seguradora, é também fundamental fazer a ecografia mamária: É indicado como exame de primeira linha para mulheres jovens ou mulheres grávidas (que não podem submeter-se a radiação), ou como complemento da mamografia em mamas de elevada densidade. Permite identificar eventuais alterações no tecido mamário, nomeadamente nódulos ou quistos. Deve ser feita de dois em dois anos.
A citologia ou o papanicolau também nunca devem ser esquecidos. Este exame deve ser feito no máximo até três anos após o início da vida sexual, sendo depois recomendada a sua realização a cada três anos. Consiste na recolha de células do colo do útero para exame laboratorial: permite identificar eventuais infeções e é utilizado como método de diagnóstico do colo do útero – trata-se de um tipo de cancro que, se detetado cedo, tem um prognóstico muito favorável, o que reforça a importância da prevenção.
Os testes de perfil hormonal também deverão ser feitos, segundo a mesma seguradora, e são aconselhados quando se começam a manifestar os sinais de menopausa, nomeadamente as irregularidades menstruais. Permitem conhecer os níveis de produção de hormonas, o que, no caso das mulheres, corresponde ao estrogénio e à progesterona. Ajuda a antecipar a evolução do ciclo de fertilidade e, assim, ajudar a prevenir os efeitos associados à menopausa. Realiza-se na faixa etária dos 50 anos, a idade simbolicamente associada ao fim da fertilidade feminina.
Os estudos de densidade óssea são recomendados quando a mulher entra na menopausa, uma vez que o fim da produção de estrogénios desencadeia uma perda repentina de massa óssea, o que pode deixar os ossos fragilizados. Estes estudos permitem, como o nome indica, avaliar a densidade óssea, o que é importante para o diagnóstico da osteoporose. Após os 65 anos, devem ser repetidos a cada dois anos.
Também a seguradora Médis fez a sua lista de exames importantes que as mulheres devem fazer e acrescentou a medição do colesterol, para manter os valores de colesterol dentro dos níveis normais, o que é essencial para diminuir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, este tipo de patologia afeta mais mulheres do que homens, sendo, inclusive, a principal causa de morte no sexo feminino em Portugal.

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Esta terça-feira, dia 28 de maio, assinalou-se o Dia Internacional da Saúde Feminina. A data começou a ser comemorada em 1987 e procura alertar para a desigualdade entre mulheres e homens no acesso aos cuidados de saúde e promover ações de sensibilização para a importância da saúde feminina.

Neste sentido, a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) aproveitou a data para recordar a importância da literacia em saúde e lançar uma campanha de sensibilização, “Mulheres Como Eu” – #MinhaSaúdeMinhaPrioridade, que tem como objetivo “sensibilizar a população portuguesa para as doenças do foro ginecológico, às quais todas as mulheres e todos os que as rodeiam devem estar atentos e informados”, refere o comunicado de imprensa.

Teresa Mascarenhas, presidente da SPG, alerta para o facto de as mulheres tenderem “a renegar para segundo plano as questões relacionadas com a sua saúde“, por colocarem “em primeiro lugar o trabalho ou a família, por exemplo”. “O nosso objetivo é sensibilizar, pela divulgação de informação científica, para a saúde sexual e reprodutiva, pois estão em causa doenças que podem afetar a qualidade de vida social e profissional, ou mesmo a fertilidade das mulheres.”

Patologias que se pretendem detetar antecipadamente com esta campanha

Endometriose, Miomas Uterinos, Pólipos, Hemorragias Uterinas Anormais e Cancro Uterino (cancro do colo do útero e cancro do endométrio) são as cinco patologias em que se centra esta campanha por terem um peso significativo na nossa sociedade e poderem, em alguns casos, comprometer a fertilidade da mulher.

Apoiada pelas Farmácias Portuguesas e pela Medtronic, a campanha “Mulheres Como Eu” contará com informação disponível a todos os utentes das mais de 2.000 farmácias que compõem a rede de farmácias da Associação Nacional das Farmácias.

“Para as Farmácias Portuguesas faz todo o sentido associarem-se a esta campanha de divulgação de informação e encorajar as mulheres a valorizarem a sua saúde, fazendo dela uma prioridade e assegurando que conhecem e compreendem sintomas e possíveis soluções”, afirma Pedro Ferreira, Diretor-geral das Farmácias Portuguesas.

Percorra a galeria de imagens acima e veja alguns dos exames que todas as mulheres não se devem esquecer de fazer.

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