“Tu brilhas, eu brilho” é um dos lemas do Woman Fest, um festival só para mulheres onde o bilhete custa 225 libras (cerca de 254,38 euros). Resta acrescentar que neste evento realizado no sudoeste de Inglaterra não há álcool. Mas ao menos há SPA incluindo no valor diário. Se, por outro lado, estiver a pensar levar o seu carro, conte gastar um valor adicional de 10 libras (cerca de 11 euros).
Tirando os extras – como o carro – cada bilhete inclui a entrada no festival e em todos os workshops, a ida ao SPA, e a estadia no campismo, sendo que ainda se tem direito a três refeições completas diárias. A ideia é a de que não se tenha que gastar nem mais um cêntimo a partir do momento em que se entra nas portas do Woman Fest.
Este é o primeiro festival na Grã-Bretanha exclusivamente dedicado às mulheres e onde é completamente interdita a entrada a todo e qualquer ser do sexo masculino – menos os transexuais, que são bem-vindos. E se quiser mesmo beber uns copitos durante os quatro dias de festival (16 a 19 de agosto), bem que pode tirar o cavalinho da chuva, porque tal não vai acontecer.
O local escolhido para o evento é Somerset, onde está prevista a chegada de mais de 400 mulheres que irão falar e debater sobre o tema do feminismo, conta o Express. O objetivo do projeto é fortalecer a força feminina e incentivar a criatividade e potencial das mulheres.
Mas afinal, o que vai poder encontrar neste festival ‘feminista’?
Para além do bilhete de mais de 200 euros, espera-se que as participantes “contribuam” com algum presente ou habilidade durante o evento, seja para subirem ao palco e contarem as suas experiências ou para ensinarem as suas artes de reflexão e tranquilidade.
O evento vem na sequência do movimento #MeToo, que irá ser discutido em profundidade durante o festival, bem como na partilha das batalhas diárias que as mulheres travam. É só subir ao palco e pegar no microfone.
Existirá ainda um espaço onde se poderão dedicar a atividades como a cestaria ou a confeção de tecidos e uma “tenda do ventre sagrado” onde se viverão momentos de reflexão. Mais: poderá ainda encontrar uma “barraca de levitação” para aprender a “curar e aprender”, conta a organizadora do festival ao The Guardian.
