Dias depois de Iñaki Urdangarin ter sido ‘flagrado’ a passear de mão dada com outra mulher, Infanta Cristina, de 56 anos, e o futuro ex-marido, de 54, fazem comunicado conjunto onde revelam que se vão divorciar.
“Por mútuo acordo, decidimos terminar a nossa relação conjugal. O compromisso com os nossos filhos [Juan, de 22 anos, Pablo, de 21, Miguel, com 19 e Irene, 16] permanece intacto. Como esta é uma decisão privada, pedimos o máximo respeito de todos. Cristina de Borbón e Iñaki Urdangarin”, lê-se na breve nota emitida pelo casal e enviada à agência noticiosa espanhola EFE.
Mais um abalo na casa real espanhola, que vê a irmã de Felipe VI de Espanha a por termo a uma união de 25 anos. Os ex-duques de Palma, que casaram a de outubro de 1997 em Barcelona, não dão mais pormenores sobre os termos em que é feita a sua separação.
Iñaki, que completou 54 anos a 15 de janeiro, surgiu nas páginas da imprensa na semana passada ao ser flagrado a passear com Ainhoa Armentia, uma administrativa no escritório de advogados Imaz & Law. Associados onde trabalha em Iñaki, em Vitória, no País Basco.
Recorde-se que o casamento foi fortemente abalado com o escândalo de enriquecimento com dinheiro públicos e que levou à condenação de Iñaki em seis anos e três meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 512.553 euros. Em causa estava um esquema fraudulento feito no Instituto Nóos, que Inãki fundou e dirigiu entre 2004 e 2006 e ainda durante o reinado de Juan Carlos.
O caso foi espoletado por um deputado socialista espanhol que pediu explicações pelos custos elevados de um fórum sobre turismo e desporto organizado pelo então marido da Infanta Cristina para o Governo Regional das Ilhas Baleares.
Mas se Inãki foi condenado e cumpriu pena na prisão, Infanta Cristina teve sentença diferença no caso de suspeita de evasão fiscal no mesmo instituto. A justiça espanhola absolveu-a em fevereiro de 2017, punindo-a apenas com multa. Tal como Urdangarin, os fundos desviados eram encaminhados para a Aizoon, uma empresa gerida pelo casal e que, segundo a acusação, era utilizava para financiar o seu estilo de vida luxuoso.