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Está um lindo dia para ir às flores

1. Salsa cavala, ou salsa do cavalo. Surte especial efeito em composições muito grandes, se o espaço da divisão acompanhar. Caso contrário, escolha outras flores.
2. Alhos franceses. Podem ser uma super decoração na cozinha, seja ela country ou modernaça, enquanto a hora do tacho não chega.
3. Jarros. Como há sempre mais folhas do que flores, use os jarros numa composição de jarra larga para as folhas, e de um solitário para a flor.
4. Ramos de figueira. Temos que reconhecer que no caso exposto muito se deve à jarra Louxor, da Baccarat, que está muito longe de ser grátis. Mas se tiver folga para a encaixar na sua vida, é um investimento com retorno.
5. Jacintos e euphorbias, jarra da locação.
6. Planta-balão, também conhecida como sedas, ou como lhes chamava o Christophe Giudici, que ajudou a encontrar os nomes das espécies neste artigo, gli coglioni di patroni. (crédito desta foto: João Viegas Guerreiro, arquivo Delas.pt)
7. Flor de limoeiro e verdura anónima, jarra da produção. Use este ramo depois como tempero num banho de imersão.
8. Batata-doce. Na infância de quase todos nós a mãe ou a avó competia com as vizinhas pela batata doce mais viçosa. Ponha a batata meio imersa num copo de água, espetada em palitos para não tocar no copo. Em mês e meio o bicho cresce um metro, eu lembro-me!
9. Dentes de coelho, em frasco de vinagre reciclado, da locação.
10. Borragem, em jarra da produção e bonecoda locação.
11. Heras, com jarra, cartola e candeeiro da produção.

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Daqui até maio, pelo menos, pode encontrar em praticamente qualquer sítio um ramo, uma flor, uma erva ou um rebento a dizer ‘leva-me leva-me, vou ficar tão bem na sala’. É só olhar à volta na rua e procurar (na galeria pode encontrar as nossas propostas que nos custaram apenas um bom passeio).

Pode ser no regresso da caminhada, na ida à esplanada, melhor ainda se for mesmo esticar as pernas na campina, afinal é no campo que estão as melhores flores.

Porque são silvestres e não estão contaminadas com conservantes duram menos tempo do que as de compra. Mas o truque para que se preservem é o mesmo que se usa na flores de compra: algumas gotas de lixívia, em função da quantidade de água e do tamanho da jarra, e triplica a vida das silvestres em sua casa.

Já sabe, está por sua conta e risco, existe mesmo uma linha fina entre o que se pode apanhar na via pública e o que implica “ó-senhor-agente-eu-não-sabia-juro.” Se tem consciência que aquela estrelícia maluca, linda e no ponto para ser apanhada é já de alguém, bom, ok, vá lá de madrugada e vestida de escuro.

As nossas flores são todas honestas, apanhadas de forma responsável e dentro do limite da lei. E como lhe dissemos logo na abertura, custo zero, como todas nós gostamos.