Estudo lançado há dois anos pede tecido mamário saudável e doente para estudar diferentes capacidades de reposta a tratamentos.
A investigação já recebeu as primeiras dez amostras, que começaram a chegar em maio deste ano, mas são precisas mais. “Já temos tecidos recolhidos dentro do Biobanco e mais hospitais estão a aderir, o que são pontos positivos. O nosso objetivo em 2024 é, com todos os hospitais com quem estamos a trabalhar, ter uma centena de participantes”, revela Karine Serre.
A investigadora principal do Instituto de Medicina Molecular – João Lobo Antunes (IMM-Laço) diz que tal vai permitir “ter alguns padrões identificados e distinguir quem responde e quem não responde a que tratamentos e ter a capacidade de antecipar a doença”.
Sobre os atrasos sentidos, Karine Serre refere que “há uma vontade da parte dos serviços em participar, mas o travão está nas partes administrativas relacionadas com o processo”.
A investigadora apela, por isso, a donativos e a parcerias com mais médicos e hospitais para levar a investigação por diante.