Foi recentemente realizada uma lista dos países mais perigosos para as mulheres e os Estados Unidos da América surgem lado a lado com a Síria. Sim, leu bem, os EUA constam nesta lista divulgada a 26 de junho, terça-feira.
Na mesma contagem, que contou com a a colaboração de mais de 550 especialistas em questões femininas e elaborada pela Thomson Reuters Foundation, foram descritos ao pormenor os 10 países que são considerados como sendo os mais perigosos para as mulheres.
Em primeiro lugar, apontado como sendo o território mais perigoso do mundo, surge a Índia, logo seguida pelo Afeganistão e a Síria.
Em quarto, quinto e sexto lugar surgem a Somália, a Arábia Saudita e Paquistão, respetivamente. Os seguintes da lista são a República Democrática do Congo, Iémen e Nigéria.
Por fim, e talvez o mais inesperado país a figurar nesta lista, surgem os EUA, em décimo lugar. Uma estreia, tratando-se do único território ocidental a integrar este ranking.
E na origem desta entrada surpresa está, em parte, a campanha contra o assédio e agressão sexual #MeToo, que contou com milhares de mulheres a revelar e a denunciar histórias de contactos indesejados e coerção sexual.
O estudo quis saber quais os cinco países – dos 193 dos membros das Nações Unidas – mais perigosos para as mulheres tanto a nível de saúde como de recursos económicos, abuso sexual e não sexual, tráfico de seres humanos e práticas tradicionais.
A Índia segura a dianteira já que se trata de um território em que a violência contra as mulheres se mantém, mesmo cinco anos após a violação e assassinato de uma estudante num autocarro, em Deli. Um caso que fez soar todas as campainhas e todos os alertas um pouco por todo o mundo.
Recorde-se que este tipo de pesquisa já tinha sido realizado em 2011, nessa ocasião, o Afeganistão, a República Democrática do Congo, o Paquistão, a Índia e a Somália também já tinham sido elencados como os mais perigosos para as mulheres.
Confira as razões na fotogaleria:
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