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Feminismo de Markle não chega para pôr filhos em pé de igualdade

Percorra a galeria e veja os sinais de feminismo que Meghan Markle já começou notoriamente a dar desde o casamento. Uma atitude que, contudo, já vem de longe. Na verdade, desde o momento em que a atual duquesa de Sussex estava longe de imaginar que um dia faria parte da realeza britânica [Fotografia: Jonathan Brady/Reuters]
O facto de ter feito parte do caminho rumo ao altar sozinha foi entendido como uma declaração feminista [Fotografia: Andrew Matthews/Pool via Reuters]
Recorde-se que Meghan Markle mudou os seus votos de casamento, retirando a parte que prevê de obediência ao marido [Fotografia: Dominic Lipinski/Pool via Reuters]
O momento em que, no dia da cerimónia, Meghan Markle reagiu à cortesia de Harry abrindo-lhe, também, a porta do carro [Fotografia: Insatgram]
Na página oficial da família real, é citada a apresentação que Meghan Markle fez, em 2015, na UN Women. Uma declaração na qual referiu ter orgulho “em ser mulher e feminista” [Fotografia: DR]
O brasão de armas do recém-casal inclui uma ave canora que representa Meghan Markle. "Com as asas elevadas como se estivesse a voar e com o bico aberto", tal significa, indicam os especialistas em heráldica, a capacidade de comunicação. Um talento que, sublinhe-se, a ex-atriz tem usado em prol das causas das mulheres [Fotografia: DR]
Nesta mesma plataforma é revelado o episódio segundo o qual Meghan, com 11 anos, conseguiu por termo a linguagem sexista feita num anúncio a detergente [Fotografia: DR]

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Apesar de as palavras e as ações em prol das mulheres e das lutas pelo feminismo serem uma constante inequívoca em Meghan Markle – recém-casada com o príncipe Harry -, certo é que a duquesa de Sussex não vai poder alargar a sua ação e influência a todos os aspetos da sua nova vida como membro da realeza britânica.

Tudo porque, apesar das alterações à lei da sucessão britânica de 2013 – que desenhou um novo modelo de acesso ao trono e que já começou a provocar alguns efeitos com a chegada do terceiro filho de Kate e William face à princesa Charlotte -, certo é que nem todo o enquadramento legal dos títulos aristocráticos foi alterado.

Isto é, se a lei da Sucessão foi mexida para introduzir a questão de género neutro no acesso ao trono, tal não aconteceu coma lei do Pariato, pelo que as regras se mantêm inalteradas.

É exatamente aqui que o feminismo e a igualdade que Markle defende estão comprometidos. É que nem toda a descendência do casal poderá herdar o título dos pais e há uma questão de género na base desta discrepância.

Segundo noticia o tablóide britânico The Sun, Meghan Markle teve mesmo de aceitar que qualquer filha nascida no seio do casal não irá herdar o título nobiliárquico. Mais: se Meghan e Harry tiverem apenas descendência feminina, o título desaparecerá. Num outro cenário, tendo filhas mais velhas e um filho mais novo, será sobre os ombros deste que recairá o ducado de Sussex.

O jornal inglês The Express vinca, porém, que, tendo em conta as alterações na linha de sucessão, uma primogénita de Harry e Meghan segurará a sua posição na linha de sucessão ao trono (a sétima, se Wiliam e Kate não tiverem mais filhos), mas não o título recém-assumido pelos pais.

Na galeria acima reveja todos os momentos em que Meghan deu sinais claros sobre as lutas que quer travar, apesar do constrangimento legal aristocrático com o qual é [ela e a sua descendência] agora confrontada.

Imagem de destaque: Reuters

Meghan Markle e Harry oficialmente casados. Veja as imagens