
Os incêndios massacraram – e chegaram a matar – a zona Centro, neste verão. Meses depois desta tragédia, fazer a A23 ate à Guarda é, durante quilómetros sem fim, ver encostas povoadas de ‘esqueletos’ de árvores tingidas a cinzento-escuro. Um cenário de tristeza.
Numa altura em que as Termas do Centro promovem uma programação especial de regresso ao turismo da saúde, é preciso saber que consequências tiveram ou podem vir a ter os fogos intensos para os programas de natureza promovidos pelas estâncias e para a qualidade das águas.
“Importa salientar é que a situação não é evidentemente boa, mas especialmente para quem ali vive e principalmente para quem depende diretamente da floresta ou foi afetado diretamente pelo mesmo”, começa por explicar ao Delas.pt Cátia Marques.
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A responsável de programação das Termas do Centro desvaloriza qualquer correlação entre os incêndios e a qualidade da água termal: “A questão não se coloca, pois a mesma água compreende ciclos de vida de milhares de anos.”
Marques frisa, contudo, que “a maior preocupação prende-se com a solidariedade que, obviamente, enquanto cidadãos é devida”.
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A responsável crê que “a frequência das estâncias que o projeto Termas Centro representa pode, também, ser uma ótima forma de ajudar as populações locais e de dinamizar a economia e valorizar o que de bom elas têm”.
Imagem de destaque: DR