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Índia vai ter hotel só para mulheres

10 - EUA: Grande parte da 'culpa' dos EUA estarem nesta lista deve-se à campanha contra o assédio e agressão sexual #MeToo, que contou com o apoio de milhares de mulheres.
9 - Nigéria: o tráfico humano está bastante evidente e destacado neste país.
8 - Iémen: Os cuidados de saúde no Iémen apresentam uma grande taxa de desigualdade, bem como a violência não sexual (como abusos físicos e psicológicos)
7 - República Democrática do Congo: Poucos cuidados de saúde e violência sexual são um dos fatores com mais dominância para que este país esteja entre os piores para as mulheres.
6 - Paquistão: Abuso físico e mental, descriminação no trabalho e desigualdade no acesso à educação faz do Paquistão um dos países menos seguros para as mulheres.
5 - Arábia Saudita: mutilação genital, casamento forçado e infanticídio são alguns dos problemas apontados para este país.
4 - Somália: falta de um serviço de saúde coerente, descriminação de género e violência doméstica são alguns dos factores que levam a Somália ao top dos países mais perigosos para as mulheres.
3 - Síria: a Síria entrou neste ranking devido a fatores como a escravidão sexual e doméstica,trabalho forçado ou mesmo abuso físico e intelectual.
2 - Afeganistão: Muito devido à elevada taxa de violação como arma de guerra, violação doméstica e a falta de justiça no que respeita a este tópico.
1 - Índia: Este país segura a dianteira por ser um território em que a violência contra as mulheres se mantém, mesmo cinco anos após a violação e assassinato de uma estudante num autocarro, em Deli.

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A Índia foi considerada, este ano, o pior país do mundo para as mulheres, pela Thomson Reuters Foundation (veja porquê na galeria, em cima). A pensar na segurança e conforto das mulheres naquele país, o grupo de turismo Kerala Tourism Development Corporation criou um hotel só para mulheres, e gerido por um staff feminino.

Apresentado a semana passada, o empreendimento deverá abrir nos próximos seis meses sob o nome de ‘Hostess‘. Vai situar-se na cidade de Thiruvananthapuram, capital do estado de Kerala, no sudoeste da Índia, e será composto por 22 quartos e dois dormitórios, com capacidade para acomodar até 28 pessoas.

O hotel será dotado dos equipamentos mais recentes no setor, incluindo mecanismos automáticos de segurança, sistemas tecnológicos de check-in e check-out, um centro de fitness e pequeno-almoço para todos os hóspedes, refere a imprensa indiana.

A construção do ‘Hostess’ contou com apoio financeiro do governo daquele estado e insere-se na estratégia de turismo da região. O objetivo é atrair mulheres que gostem de viajar, mas também atletas femininas e investigadoras.

Vijaya Kumar, chairman do KTDC disse, citado pelo site The News Minute, que este “hotel só para mulheres é o primeiro do género” no âmbito da formação de uma estratégia de governação daquele estado indiano. “Colocamos mais ênfase nas questões de segurança, além do conforto e da conveniência”, sublinha.

O responsável acrescenta ainda que se o hotel for bem-sucedido nos seus propósitos será o primeiro de outros do género.

 

Imagem de destaque: Shutterstock

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