A atriz britânica, de 35 anos, recusa continuar a fazer cenas ousadas e íntimas sob a condução de realizadores masculinos. A tomada de posição foi feita no podcast Chanel Connects, com Keira Knightley a afirmar que não se sente confortável ao “retratar o olhar masculino” em momentos de sexo, nos filmes.
“Em parte, é por vaidade, mas também tem a ver com o olhar masculino. Se fosse uma história sobre maternidade ou a aceitação corporal, faria [uma cena de sexo]… Mas, desculpem, é preciso ser uma mulher a realizá-la”, afirmou. “Não recuso todos os filmes, mas recuso os que têm homens na realização”, prosseguiu.
A estrela de películas como Piratas das Caraíbas ou Orgulho e Preconceito, acabou de interpretar Sally Alexandre, uma ativista feminina do Reino Unido, e rodou recentemente Silent Night, uma história centrada na realizadora Camille Griffin.
Sobre as cenas de intimidade, Knightley acrescenta: “Não quero estar naquelas cenas de sexo horríveis em que passam óleo no corpo para que se pareça suada e nos quais é preciso arfar. Não estou interessada em fazer isso.” Compreende que, por vezes, num guião, faça sentido fazer uma cena de sexo, mas a ideia da perfeição do realizador afasta a atriz dessa intenção.
